Rita Alarcão Júdice, ministra da Justiça.
Rita Alarcão Júdice, ministra da Justiça. Foto: António Cotrim/Lusa

Ministra da Justiça explica que fuga dos dois reclusos de Alcoentre se deveu a falha na vigilância

Rita Alarcão Júdice confirma que não havia guarda na torre de vigia que tinha acesso e visibilidade para a zona da fuga, nem guardas a seguir as câmaras de vigilância ou no pátio.
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A ministra da Justiça explicou esta terça-feira, 8 de julho, que a fuga de dois reclusos na segunda-feira da prisão de Alcoentre se deveu a uma “falha na vigilância”, por falta de guardas na torre de vigia, no pátio e a ver as câmaras de segurança.

“Do que conseguimos apurar existiu uma falha de vigilância. Confirmámos que não havia guarda na torre de vigia que tinha acesso e visibilidade para a zona da fuga, não havia nenhum guarda a seguir as câmaras de vigilância e não havia também nenhum guarda no pátio”, disse Rita Alarcão Júdice.

As falhas aconteceram porque não havia “recursos disponíveis” no Estabelecimento Prisional de Alcoentre naquele momento.

Segundo a ministra há fatores que levam a essa situação, como a greve em curso às horas extraordinárias, “que teve um impacto direto” na fuga, além de que há naquele estabelecimento 30 guardas em baixa médica.

Dois reclusos evadiram-se na segunda feira do estabelecimento Prisional de Alcoentre, no concelho de Azambuja, distrito de Lisboa, mas foram capturados hoje de manhã. Os dois, de 37 e 44 anos, fugiram pelas 18:20 de segunda-feira e encontram-se condenados pelos crimes de tráfico de estupefacientes e roubo.

Rita Alarcão Júdice, ministra da Justiça.
Reclusos que se evadiram da prisão de Alcoentre foram capturados após denúncia

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