Índice de transmissibilidade subiu e internamentos estabilizaram

O R(t) nacional é de 1 e a incidência é agora de 50,5 casos por 100 mil habitantes, segundo o relatório diário da Direção-Geral da Saúde.
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Foram registados mais 199 casos de covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). São menos 135 infeções do que as reportadas no domingo (334).

O relatório desta segunda-feira (17 de maio) refere ainda que morreram mais duas pessoas devido à infeção por SARS-CoV-2. Óbitos ocorreram na região Norte (1) e na região de Lisboa e Vale do Tejo (1). Um homem e uma mulher, na casa dos 70 anos.

O número de internamentos estabilizou e mantém-se abaixo dos 250. Estão hoje internados 246 doentes (mais um do que no domingo), dos quais 72 (menos quatro do na véspera) em unidades de cuidados intensivos.

Quanto ao famoso R(t) subiu para 1,00 a nível nacional e está em 0,99 no continente. Na sexta-feira estava em 0,95 em ambos. Já a incidência é agora de 50,5 (era de 50,3 na sexta-feira), tendo registado uma ligeira descida no continente, dos 48,1 para os atuais 47,5 casos por 100 mil habitantes.

A maioria dos novos casos de covid-19 centram-se em Lisboa (90) e no Norte (59). O centro registou mais 20 casos, enquanto o Algarve reportou 9 e o Alentejo 5. Os Açores e a Madeira têm oito novas infeções cada e sem óbitos registados devido à doença.

Portugal tem, atualmente, 22 181 casos ativos de covid-19 (menos 94 do que na véspera). Há ainda mais 291 recuperados, num total de 803 191 desde março de 2020. E menos 303 contactos em vigilância.

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Dados atualizados no dia em que o Reino Unido inicia uma nova etapa do plano de desconfinamento, com viagens para Portugal. O facto de ser um dos poucos destinos de praia na lista, tendo ficado de fora países populares como Espanha, Grécia e Turquia, levou a um número elevado de procura e reservas.

O grupo TUI disse à Lusa ter adicionado mais cinco voos por semana a partir desta segunda-feira e atribuído aeronaves mais espaçosas para ter capacidade adicional.

No campo desportivo, os adeptos portugueses tomaram hoje conhecimento que, afinal, os jogos da última jornada da I Liga não vão ter público. A Liga tinha admitido a possibilidade de ter 10% da lotação dos estádios ocupada na última jornada, com a realização de testes de despiste à covid-19 à entrada dos recintos, mas agora recuou.

A direção da Liga Portugal "entendeu que não estavam reunidas todas as condições de equidade, quando na jornada 34 existem equipas que, desportivamente, têm o futuro ainda por decidir", justifica o organismo liderado por Pedro Proença sobre os jogos que se realizam esta semana.

"Na incerteza, que permanece, sobre as condições que as autoridades de saúde poderão vir a fixar, seria impossível preparar um plano de implementação a um dia da realização dos jogos", justifica ainda a Liga.

Esta segunda-feira também é marcada pela divulgação de resultados da fase 2 dos ensaios clínicos de mais uma vacina contra a covid-19. Os testes preliminares da vacina da Sanofi e GalxoDmithKline demonstraram eficácia nos grupos de adultos inoculados.

Após as duas doses da vacina, os testes realizados nos voluntários mostram anticorpos na mesma linha das pessoas que recuperaram da doença. Os fabricantes preveem iniciar os últimos ensaios nas próximas semanas e esperam que a vacina seja aprovada antes do final do ano.

Os resultados referentes à Fase 2 envolveram 722 voluntários com idades entre os 18 e os 95 anos recrutados nos Estados Unidos e nas Honduras. A fase final dos ensaios vai envolver 37 mil participantes de países de todo o mundo.

A evolução da pandemia em termos globais mostra que a infeção por SARS-CoV-2 é responsável por mais de 3,38 milhões de mortes, desde que os primeiros casos foram registados na China, em dezembro do 2019, indica a AFP.

Mais de 162 941 730 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço da agência de notícias, feito esta segunda-feira, com base em fontes oficiais.

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 585 970 mortes e 32 940 921 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins.

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