Foram confirmados, em 24 horas, 50 447 novos casos de covid-19, de acordo com os dados do boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Há ainda a registar mais 53 mortes associadas à doença, indica o relatório desta quinta-feira (3 de fevereiro)..Os hospitais portugueses têm agora 2440 pessoas com covid-19 internadas, dos quais 155 estão em unidades de cuidados intensivos. Há, contudo, mais 21 294 recuperados da covid-19..Portugal tem, ao dia de hoje, 29 100 casos ativos da infeção por SARS-CoV-2, indica o boletim desta quinta-feira..A zona Norte do país continua a ser a que regista mais casos, 20 279 nas últimas 24 horas e mais 18 mortos. O mesmo número de mortos que em Lisboa e Vale do Tejo, tendo registado 14 293 novos infetados nas últimas 24 horas..Uma atualização dos dados da pandemia em Portugal no dia em que, pela primeira vez, todas as regiões da União Europeia (UE) estão 'pintadas' a vermelho-escuro no mapa do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) sobre risco para viagens, equivalendo a risco bastante elevado de circulação do SARS-CoV-2..Neste mapa do ECDC, que é atualizado semanalmente à quinta-feira, os Estados-membros da UE são classificados de acordo com um indicador que se baseia na taxa de notificação de casos a 14 dias, ponderada pela utilização da vacina nessa região..Na atualização divulgada hoje, todas as regiões da UE (incluindo Portugal continental, Açores e Madeira) estão na pior categoria de todas neste sistema de semáforos, a vermelho-escuro, que é referente a regiões onde o SARS-CoV-2, o coronavírus que causa a covid-19, circula a níveis muito elevados..A categoria vermelho-escuro significa especificamente que a taxa ponderada (que inclui a taxa de notificação de casos de 14 dias numa região específica e a taxa de vacinação nessa região) é igual ou superior a 300..Também nesta quinta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou que a Europa tem agora uma "oportunidade única" de controlar a pandemia da covid-19, salientando que uma parte importante da população está imunizada e que a variante Ómicron é menos grave..Em conferência de imprensa virtual, o diretor europeu da OMS, Hans Kluge, afirmou que há "um grande capital de imunidade derivada das vacinas e naturalmente provocada pela Ómicron", justificando que a "gravidade menor da variante Ómicron está agora firmemente estabelecida" e que se aproxima o fim do inverno.."Este contexto, que não tínhamos tido ainda nesta pandemia, dá-nos a possibilidade de conseguir um longo período de tranquilidade e um nível muito superior de defesa das populações contra qualquer novo aumento da transmissão, mesmo com uma variante mais virulenta [do coronavírus SARS-CoV-2]]", declarou..Kluge reiterou a mensagem que avançou na semana passada, de que é "plausível o fim da pandemia" na Europa, encarando a fase atual como "um cessar-fogo que poderá significar paz duradoura", com algumas condições.