Número de doentes em cuidados intensivos recua a 8 de janeiro

Nas últimas 24 horas registaram-se mais 49 mortes e 1160 novos casos de covid-19 em Portugal. A Direção-Geral da Saúde indica que há mais 2659 casos de pessoas que recuperaram.
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Registaram-se, nas últimas 24 horas, mais 49 mortes e 1160 novos casos de covid-19 em Portugal. Há agora 2613 doentes internados, dos quais 536 em unidades de cuidados intensivos (UCI), refere o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta quinta-feira (25 de fevereiro).

O número de pessoas em UCI é o mais baixo desde 8 de janeiro, dia em que se verificava a mesma quantidade de infetados graves nos hospitais (536). Este número está a cair há 13 dias, desde 12 de fevereiro, quando estavam 846 doentes em UCI.

No caso dos internados (2613) é preciso recuar mais tempo, precisamente a 8 de novembro, quando estavam 2522 pessoas hospitalizadas. É a mesma data para um número de vítimas imortais da covid-19 tão baixo como o desta quarta-feira, ainda, assim, com uma diferença de mais um óbito. A 8 de novembro registavam-se 49 mortes.

Recuperaram da doença 2659 pessoas, mais do dobro dos novos casos.

A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ter o maior número de pessoas infetadas, 6758 (mais 28 de quarta para quinta-feira); seguindo-se o Norte, 5186 (mais 11); o Centro, 2882 (mais 5); o Alentejo, 935 (mais dois) e o Algarve, 335 (mais três).

A Madeira e os Açores não registaram casos nas últimas 24 horas, totalizando 61 e 28 pessoas infetadas, respetivamente.

Esta atualização de dados acontece no dia em que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, volta a falar ao país, às 20:00, após a aprovação pelo parlamento do diploma que renova o estado de emergência até 16 de março.

No texto introdutório do diploma, o Presidente da República defende que "o futuro desconfinamento deve ser planeado por fases, com base nas recomendações dos peritos e em dados objetivos, como a matriz de risco, com mais testes e mais rastreio, para ser bem-sucedido".

Marcelo Rebelo de Sousa considera que se impõe manter o estado de emergência para "permitir ao Governo continuar a tomar as medidas mais adequadas para combater esta fase da pandemia" de covid-19, mas pede ao executivo que "aprove igualmente as indispensáveis medidas de apoio" às famílias e empresas, incluindo moratórias e apoios a fundo perdido.

Em comunicado enviado esta quinta-feira às redações, o Governo refere que o documento em causa "não tem qualquer veracidade, não é da autoria do Governo, nem se baseia em qualquer trabalho preparatório, pelo que às informações constantes do mesmo não deve ser atribuída qualquer credibilidade".

O Governo fez saber que vai avançar com uma queixa no Ministério Público.

Devido à "desinformação e falsas expectativas que tal documento pode gerar, com o inerente risco para a saúde pública, esta falsificação será objeto de comunicação ao Ministério Público", justifica o executivo.

A nível mundial, a pandemia de covid-19 matou quase 2,5 milhões de pessoas no mundo, desde dezembro de 2019, de acordo com o balanço desta quinta-feira da AFP, com base em dados oficiais.

Mais de 112 512 890 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 69 052 600 pessoas já foram consideradas curadas, refere ainda a AFP.

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