Mais 30 mortes e 847 novos casos nas últimas 24 horas

Estão agora internados 1278 doentes com covid-19, dos quais 312 em unidades de cuidados intensivos, indica a Direção-Geral da Saúde.
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Foram registados, nas últimas 24 horas, mais 847 casos de covid-19 e 30 mortes em Portugal, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta terça-feira, um aumento considerável do números de infeções face ao dia anterior. Também o número de óbitos subiu ligeiramente, igualando a marca de dia 3. Mas a tendência de baixa mantém-se, com menos 1055 casos ativos (são agora 60493) e mais 1872 pessoas recuperadas, num total de 811 306 pessoas que testaram positivo à covid-19.

Os dados atualizados mostram que o número de internamentos continua a baixar. Estão agora hospitalizados 1278 doentes, dos quais 312 em unidades de cuidados intensivos.

No que respeita à distribuição geográfica dos novos casos, destaque positivo para os Açores (zero), Alentejo (3) e Algarve (4). Do lado oposto, a Madeira contabiliza 344, embora em nota a DGS explique que 92% destas infeções foram detetadas há mais de 48 horas, mas um problema informático num laboratório levou a este desfasamento. Lisboa e Vale do Tejo é a segunda região com mais novos casos, 288, e aquela onde se registaram dois terços dos óbitos.

Numa altura em que o Governo se prepara para apresentar (na quinta-feira) o plano de desconfinamento, a CIP - Confederação Empresarial Portuguesa defende a abertura, na próxima segunda-feira, das creches, jardins infantis e ensino até ao sexto ano, cabeleireiros, livrarias e alfarrabistas.

"A economia está fechada. Portugal não está a trabalhar, mas os portugueses não estão a ficar em casa!", constata a CIP, liderada por António Saraiva, num documento que será apresentado na reunião de concertação social extraordinária do Governo com os parceiros sociais, agendada para esta quarta-feira.

A CIP defende "um plano de desconfinamento que permita a reabertura em segurança das diversas atividades e a estabilização das perspetivas para os cidadãos e os empresários".

Quando a declaração de pandemia, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), está prestes a completar um ano - na quinta-feira, 11 de março -, a China lança um certificado digital de vacinação para viagens internacionais.

Trata-se de uma aplicação móvel que permite aos seus cidadãos mostrar além-fronteiras os certificados de vacinação anti-covid e os resultados dos testes ao novo coronavírus.

O miniprograma lançado esta terça-feira pode ser aberto por meio da aplicação móvel WeChat, usada na China como serviço de mensagens instantâneas e carteira digital.

Os utilizadores devem indicar o país que pretendem visitar ou a partir de onde retornam.

O programa, denominado "Código de Saúde contra a Epidemia, versão internacional", ainda não permite a visualização dos resultados da vacinação e está restrito aos cidadãos chineses.

Ainda este mês, a União Europeia pretende apresentar uma proposta para a criação de um livre-trânsito digital. Isso mesmo fez saber a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, numa mensagem publicada a 1 de março na rede social Twitter.

A notícia do certificado de vacinação lançado pela China surge no dia em que se ficou a saber que a vacina russa contra a covid-19, a Sputnik V, vai ser produzida em Itália a partir de julho, apesar de a Agência Europeia de Medicamentos ainda não ter autorizado a sua distribuição.

"A vacina será produzida a partir de julho de 2021 nas fábricas da (farmacêutica italiana e suíça) Adienne, na Lombardia, em Caponago, perto de Monza", no norte da Itália, disse o assessor de imprensa do presidente da Câmara de Comércio, Stefano Maggi, à agência de notícias francesa AFP.

"Serão produzidas dez milhões de doses entre 1 de julho e 1 de janeiro de 2022", adiantou, sublinhando que se trata do "primeiro acordo a nível europeu para a produção no território da União Europeia (UE) da vacina Sputnik", indicou.

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