Internamentos voltam a diminuir no dia em que há mais 17 mortes
O boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde dá conta que, neste sábado, há mais 2621 novos casos de covid-19 e 17 mortes, 838 internamentos, dos quais 186 em unidades de cuidados intensivos.
Portugal registou nas últimas 24 horas mais 2621 casos de novas infeções e 17 mortes por covid-19, segundo os dados do boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste sábado, 7 de agosto. Há ainda registar nova descida nos internamentos, 838, menos 28 do que no dia anterior, dos quais 186 em cuidados intensivos, menos seis do que no dia anterior.
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Portugal soma assim um total de 984 985 infetados e 17 457 óbitos, desde o início da pandemia. No dia ontem, havia 44 018 casos ativos de covid-19, menos 628 do que na sexta-feira, e 63 939 contactos em vigilância, também menos 4019 do que no dia anterior.
Neste sábado, a incidência a nível nacional é de 362,7 casos de infeção por 100 000 habitantes e no continente é de 369,2 casos por 100 000 habitantes. O R(t), índice de transmissibilidade, mantém-se em 0,92 a nível nacional e no continente.
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A região de Lisboa e Vale do Tejo volta a estar à frente no número de infeções positivas, com 1075 casos do total das últimas 24 horas, seguem-se as regiões do Norte com 878 casos, a do Centro com 216, a do Algarve com 215 e a do Alentejo com 127. A Madeira registou 37 casos e os Açores registaram 73 casos. Os óbitos registaram-se em Lisboa e Vale do Tejo (9), no Norte (4), no Alentejo (2), no Algarve (1) e Centro (1).
Estes números surgem numa altura em que o país já atingiu os 70% de população com vacinação completa, e no dia em que a task force para a vacinação anuncia que voltou a estar aberto o autoagendamento para os maiores de 18 anos.
Mas neste fim de semana há a registar o relatório das linhas vermelhas divulgado ontem ao fim da tarde que confirma que a mortalidade é "elevada" e que deve aumentar nas próximas semanas. Em causa está a subida de novas infeções nas faixas etárias dos mais idosos, acima dos 80 anos.
O relatório de monitorização das linhas vermelhas, da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge, assinala ainda a desaceleração da pandemia a nível nacional, mas realça a mortalidade: o grupo etário acima dos 80 anos é o único que mantém uma tendência de crescimento de casos, apesar de ser aquele que tem maior percentagem de vacinados e a taxa de incidência de novas infeções mais baixa (168 novos casos por cada 100 mil habitantes).
Por isso, destaca o relatório, a "tendência" entre os maiores de 80 anos pode traduzir-se no aumento de internamentos e de mortes nas próximas semanas, sabendo-se que os idosos são uma população de maior risco.