Número de recuperados supera os três mil e internamentos descem
Foram confirmados 1231 novos casos de covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Há mais seis mortes devido à infeção por SARS-CoV-2, refere também o relatório desta terça-feira (7 de setembro).
Os dados referentes à situação nos hospitais portugueses indicam que há menos 32 internados, sendo agora, no total, 650. Nas unidades de cuidados intensivos estão 135 doentes (menos cinco face ao reportado na segunda-feira).
Em 24 horas, foram registados mais de três mil casos de pessoas que recuperaram da covid-19 (3280), totalizando 991 215 desde o início da pandemia.
Com o número diário de recuperados superior ao das novas infeções, Portugal tem 39 910 casos ativos da infeção pelo novo coronavírus (menos 2055).
O Norte, com 440 novos casos, e Lisboa e Vale do Tejo, com 328, são as regiões onde se concentram o maior número diário de infeções.
Seguem-se o Centro, com mais 271 casos, o Algarve, com 114 e o Alentejo, com 50. Registadas mais 22 notificações na Madeira e seis nos Açores.
As mortes reportadas em 24 horas ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo (três), no Norte (uma), no Centro (uma) e no Alentejo (uma).
Quatro das vítimas mortais tinham mais de 80 anos, tendo sido registado um óbito na faixa etária entre 70 e 79 anos e outro no grupo que vai dos 60 aos 69 anos.
Com esta atualização, Portugal soma, desde o início da pandemia (em março de 2020), 1 048 941 casos de covid-19 e 17 816 óbitos.
Relatório da DGS indica ainda que há menos 1342 contactos em vigilância pelas autoridades da saúde.
Também esta terça-feira, o Infarmed fez saber que mandou suspender a comercialização e retirar do mercado nacional uma máscara de proteção facial do fabricante BesilChem LLP por não estar comprovado o cumprimento de todos os requisitos legais europeus.
Em comunicado, o Infarmed diz que a "Máscara Facial 3Ply Tipo II", modelo M3PII, do fabricante BesilChem LLP, ostenta a marcação CE indevidamente pois não existe evidência de cumprimento de todos os requisitos legais aplicáveis a nível europeu, incluindo o facto de a documentação técnica se encontrar incompleta.
Ainda no que se refere às máscaras, a lei que determina o uso obrigatório desta proteção individual em espaços públicos exteriores cessa no dia 12 (próximo domingo).
A Associação de Médicos de Saúde Pública defendeu, no entanto, esta terça-feira a continuidade do uso de máscara para prevenir a covid-19 e a gripe, e poder passar um inverno "mais controlado", permitindo ao SNS retomar o atraso na atividade assistencial.
O Partido Socialista (PS) já veio dizer que não vai propor no parlamento a renovação da obrigatoriedade do uso de máscara nos espaços públicos exteriores, uma posição que disse ser coincidente com a da Direção-Geral da Saúde.
Também, em declarações à TSF, o presidente do Grupo Parlamentar do PSD, Adão Silva, afirmou que só um agravamento súbito da pandemia de covid-19 nos próximos dias impediria os sociais-democratas de defender o fim das máscaras na rua.
Já esta terça-feira o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu que é possível "flexibilizar algumas medidas" como o uso de máscara.
"Eu acho que a situação está a mudar, felizmente, já se respira melhor. Creio que é possível flexibilizar algumas medidas sanitárias que estão em vigor, embora continuando a considerar que é importante que os portugueses mantenham essa vigilância e autovigilância para conseguirmos ultrapassar este drama da pandemia", afirmou.
Além do uso da máscara, o combate à pandemia tem sido feito através da vacinação contra a infeção por SARS-CoV-2. E no Chile foi dado mais um passo neste processo de inoculação.
"Com o objetivo de continuar a proteger a população, aprovámos a vacina CoronaVac para meninos e meninas do Chile a partir dos seis anos", afirmou Heriberto García, presidente do ISPCH numa mensagem partilhada nas redes sociais.
À CNN Chile, o responsável explicou que "há estudos em fase 1 e 2" que mostram que a "vacina é segura para crianças".
Ainda no que se refere à evolução da pandemia, a covid-19 matou pelo menos 4 574 225 pessoas em todo o mundo, de acordo com o balanço mais recente da AFP.
Mais de 221 133 570 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan, onde foram detetados os primeiros casos da doença.