Mais 10 mortos e menos 17 internados nas últimas 24 horas

DGS indica que há menos 17 pessoas com covid-19 internadas, sendo agora, no total, 552. Foram registados, em 24 horas, mais 1223 casos de infeção e 2096 recuperados da doença.
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Portugal registou, nas últimas 24 horas, 1223 novos casos de covid-19, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). No relatório deste sábado (11 de setembro) é referido que morreram mais 10 pessoas devido à infeção por SARS-CoV-2.

No que diz respeito à situação nos hospitais portugueses, o número de internamentos continua a descer. Há agora 552 pessoas com covid-19 hospitalizadas, o que corresponde a menos 17 internados face ao dia anterior.

Já em relação aos cuidados intensivos há mais três doentes nestas unidades, num total de 121 camas ocupadas.

Há também menos 624 contactos em vigilância e menos 883 casos ativos.

Neste momento a região de Lisboa e Vale do Tejo é aquela que tem maior número de novos casos, 476 e a que teve maior número de mortos, 6. Segue-se a do norte, com 397 novas infeções e dois mortos, a do centro com 162 e dois mortos, a do Aletenjo com apenas 28 novos casos de covid e a do Algarve com 123.

A região autónoma da Madeira tem mais 32 casos novos e a dos Açores só cinco.

A vacinação de menores de 12 anos contra a covid-19 é considerada determinante para reduzir contágios e combater a variante Delta, mas os reguladores continuam à espera dos resultados de ensaios clínicos para tomarem uma decisão.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) confirmou à Lusa que ainda não recebeu nenhum pedido das empresas farmacêuticas para aprovar a vacinação de crianças com menos de 12 anos.

"Até ao momento, não foi apresentada à EMA nenhuma solicitação de prorrogação da indicação para o uso de uma vacina covid-19 em menores de 12 anos", disse fonte do regulador europeu, ao adiantar que esta avaliação é sempre realizada de acordo com um plano de investigação pediátrica.

Os ensaios clínicos pediátricos são geralmente estruturados para que uma vacina seja estudada primeiro em adolescentes e, progressivamente, em crianças menores de 12 anos.

A Ordem dos Médicos congratulou hoje os portugueses pela adesão às vacinas, no momento em que se assinalam 18 meses da declaração de pandemia e nove meses desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19.

"O bastonário e o Gabinete de Crise para a covid-19 da Ordem dos Médicos, no momento em que se assinalam os 18 meses da declaração da pandemia e os 9 meses da maior campanha de vacinação de sempre em território nacional, vêm [...] congratular os portugueses pela adesão à ciência, facto corroborado pela cobertura vacinal já atingida", lê-se num comunicado enviado pela entidade.

A Ordem dos Médicos lembrou os dados recentemente publicados pelo Eurobarómetro, que dão conta de que "os portugueses são os europeus para quem os benefícios das vacinas contra a covid-19 mais superam os riscos (87%) e que mais defendem que a vacinação é um dever cívico (86%)".

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