Mais 10 mortos e mais 15 internados por covid-19 em Portugal

Há mais 15 internados, mas o número de pessoas em cuidados intensivos decresceu para os 142, ou seja menos seis do que nas últimas 24 horas.
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O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) indica que Portugal registou, nas últimas 24 horas, 10 mortes e 365 novos casos de covid-19. O relatório diário deste domingo (28 de março) dá conta que há agora mais 15 doentes internados, num total de 633, dos quais 142 estão em unidades de cuidados intensivos, menos 6 do que no dia anterior.

O número de óbitos voltou a subir em relação a sábado, em que se registaram 8 mortos. Atualmente, o país tem 27 179 casos ativos da doença provocada pelo novo coronavírus, segundo a DGS. São menos 29 que no dia anterior. Recuperaram da covid-19 um total de 384 pessoas.

A região de Lisboa e Vale do Tejo já não a mais afetada, com mais 107 novos casos de infeção, mas é aquela que tem mais mortos, num total de seis. O norte tem mais 112 novos casos, mas apenas três mortos. Na região centro registam-se mais 41 casos, sem registo de mortos. No Alentejo há registo de mais 15 novos casos e de um morto no Algarve de 40 novas infeções, mas sem qualquer óbito.

No primeiro dia de vacinação em massa, foram vacinados 44 mil professores e pessoal não docente das escolas portuguesas. O número foi avançado por Gouveia e Melo, responsável pela task force da vacinação contra a Covid-19, durante uma visita a um centro de vacinação em Faro. Número confirmado pelo ministro da Educação.

Tiago Brandão Rodrigues manifestou-se "esperançado" que com este nível de vacinação, que entra este domingo no segundo dia, "possamos escalar a vacinação".

O titular da pasta da Educação disse mostra também que "o Sistema de Saúde está preparado". Gouveia e Melo também tinha afirmado que o facto do processo ter sido organizado numa semana e meia "é um indicador de sucesso", apesar de algumas falhas.

A pandemia continua a não dar tréguas na Europa e o presidente de França, Emmanuel Macron, alertou este domingo para a possibilidade de serem aplicadas novas restrições para combater a pandemia caso a atual estratégia de confinamentos regionais não resulte.

Numa entrevista publicada no Le Journal du Dimanche, Macron referiu que ainda "nada está decidido", querendo ver se as restrições postas em prática nos últimos dez dias foram suficientes para travar o aumento de contágios pelo novo coronavírus, antes de aprovar um terceiro confinamento total.

"Nos próximos dias vamos ver a eficácia das medidas e, se necessário, tomaremos as que façam falta", afirmou. A imprensa francesa tem referido que o Governo poderia aprovar um confinamento total durante a próxima semana, mas o Presidente francês evitou dar pistas nesse sentido.

Emmanuel Macron salientou que o encerramento das escolas, que até agora tem sido encarado como último recurso face às suas consequências sociais e económicas, "não deve ser um tabu".

Além disso, o governante defendeu a sua decisão de não aprovar um confinamento total em janeiro, como outros países europeus fizeram, já que essa decisão não impediu um aumento do número de casos nas últimas semanas: "Vejam a Alemanha e a Itália hoje".A pandemia de covid-19 agravou-se nas últimas semanas em França, que durante vários dias registou acima dos 40 mil contágios diários.

A Alemanha também está a ver o número de casos a subir e registou 17.176 novos contágios de covid-19 nas últimas 24 horas, um aumento de 3.443 em relação a domingo passado, e 90 mortos face aos 104 da semana anterior, anunciou este domingo o Instituto Robert Koch de virologia.

A incidência semanal situou-se em 129,7 contágios por 100.000 habitantes em relação aos 124,9 de sábado e aos 103,9 de há uma semana.

A tendência de subida dos números de contágios levou a que na última reunião da chanceler Angela Merkel com os primeiros-ministros dos 16 estados federados tenha sido decidido prolongar uma série de restrições até 18 de abril.

Além disso, no plano regional e local foram tomadas outras medidas restritivas tendo em conta a incidência em cada distrito.

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