A maioria dos distritos das regiões do Norte, Centro e Algarve estão hoje sob risco máximo de incêndio, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). No norte e centro de Portugal continental, estão em risco máximo de incêndio quase todos os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.Os distritos de Coimbra e Portalegre também têm vários concelhos sob este alerta do IPMA. No distrito de Faro, os concelhos de Monchique, Portimão, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira estão igualmente com risco máximo de incêndio. Apenas alguns municípios no litoral do país, nomeadamente nos distritos de Lisboa, Setúbal, Porto e Aveiro estão com risco moderado incêndio. O risco de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.O IPMA prevê para este sábado, 02 de agosto, céu geralmente limpo, com nebulosidade temporária no litoral oeste, e uma pequena subida da temperatura máxima no litoral Norte e Centro e na região Sul.O vento soprará em geral fraco, por vezes forte de leste/nordeste nas terras altas das regiões Norte e Centro até início da manhã e no final do dia, soprando fraco a moderado quadrante oeste durante a tarde.As temperaturas máximas previstas para hoje vão variar entre os 25 graus em Aveiro e os 40 em Évora. O IPMA alertou na quinta-feira para o "episódio de tempo quente", previsto até quarta-feira em Portugal continental, que deverá ser "consideravelmente severo" pela duração e temperaturas máximas previstas, entre 36 e 44 graus Celsius.Face a estas previsões, o IPMA já colocou todos os distritos de Portugal continental, à exceção de Faro, sob aviso laranja entre as 09:00 e as 18:00 de domingo, devido à "persistência de valores muito elevados de temperatura máxima"..Incêndios: GNR deteve 36 incendiários até o fim de julho. Vila Real é o distrito com mais casos.Portugal precisa de rever legislação para proteção de trabalhadores do calor, defendem especialistas