O argumentista, comediante, produtor, Luís Filipe Borges surge aqui à mesa: tem saudades do “esparguete com ovo e chouriço” da mãe.
O argumentista, comediante, produtor, Luís Filipe Borges surge aqui à mesa: tem saudades do “esparguete com ovo e chouriço” da mãe.D.R. / Luís Godinho

Luís Filipe Borges: “Se fosse invisível revirava todas as gavetas nas casas de Sócrates. Perdão, do amigo dele”

Pedimos ao ChatGPT: “Faz-nos um questionário de Proust para podermos publicar no nosso jornal”. Só que o que ele nos apresentou era muito semelhante ao original, de Proust. Então dissemos: “Dá-nos um mais divertido”. E o resultado foi este.
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Se pudesse ter um qualquer superpoder, qual escolheria e porquê?
Voar. Assim punha-me nos Açores quando quisesse.

Qual é o seu filme ou série de TV favorito para assistir numa maratona?
Pessoa que não aprecie cada minuto das sublimes três horas de Heat (Michael Mann) não entra no meu círculo de amigos.

Qual é a comida mais estranha que já experimentou?
Um cheeseburguer  vegan… não recomendo.

Se pudesse viajar para qualquer lugar no tempo, para onde e quando iria?
Para Angra do Heroísmo, nos dois anos de resistência ao domínio castelhano.

Se fosse uma personagem de desenho animado, quem seria?
O Tio Patinhas, para mergulhar numa caixa-forte cheia de dinheiro.

Qual foi a dança mais embaraçosa que já fez?
Todas. Provavelmente a pior terá sido a do meu casamento, por ter mais gente a prestar atenção.

Se pudesse trocar de vida com qualquer pessoa por um dia, quem escolheria?
Conan O’Brien, Jon Stewart ou Dave Chapelle, ex-aequo.

Qual é a música que sempre o faz dançar, não importa onde esteja?
Mr. Brightside, The Killers.

Se tivesse de viver num filme, qual escolheria e porquê?
Um porno, por motivos evidentes.

Qual foi o presente mais estranho ou engraçado que já recebeu?
Um insulto maravilhoso e emoldurado.

Se fosse um animal, qual seria e porquê?
Uma águia. Sobretudo pela oportunidade de voar para os Açores.

Qual é a sobremesa favorita, que nunca recusaria?
Bolo de bolacha.

Se pudesse criar um feriado, qual seria e como seria comemorado?
Dia do Ilhéu, de quatro em quatro anos, a 29 de Fevereiro, em que todos os nativos de ilhas poderiam viajar gratuitamente de avião.

Qual é o seu hobby mais estranho ou incomum?
Vender e contratar jogadores para o SLB, até ser vencido pelo sono.

Se pudesse ter qualquer celebridade como seu melhor amigo, quem escolheria?
Já tenho, é o António Raminhos. E não poderia estar melhor servido.

António Raminhos.

Qual é a piada mais engraçada que conhece?
É involuntária. Mas rio-me sempre imenso de cada vez que um pivot de notícias lança um romance. É um flagelo que afeta imensos.

Se pudesse falar com qualquer animal, qual seria e o que perguntaria?
Perguntava ao meu gato, Haruki, como diabo é que ele conseguiu chegar - e com ótimo aspeto - aos 18 anos de vida.

Qual é o seu talento oculto que poucas pessoas conhecem?
Consigo analisar a pinta de um futebolista mal aterra em Lisboa e perceber se vai ser bom ou flop.

Se fosse uma cor, qual seria e porquê?
Estou-me nas tintas, o que até é adequado.

Qual é a palavra que mais gosta de dizer e porquê?
Não fica bem num jornal de referência, mas começa em F e acaba em E. Porque liberta e é um excelente anti-stress.

Se pudesse inventar qualquer coisa, o que seria?
O teletransporte. Porque já estou cansado de bater as asas para chegar aos Açores.

Qual é a coisa mais ridícula que já comprou?
Comprei uns calções de banho coloridos só porque a funcionária da loja foi snob e disse: “Esses não lhe servem”. Depois perdi 8kg.

Bolo de bolacha, a sobremesa a que Luís Filipe Borges não resiste.

Se tivesse de comer apenas uma comida para o resto da vida, qual seria?
O esparguete com ovo e chouriço da minha mãe.

Qual é a sua memória de infância mais engraçada?
O meu avô sportinguista a chagar-me o juízo.

Se fosse um meme, qual seria?
Qualquer um com resting bitch face.

Qual seria o título da sua autobiografia?
Só Mais Uma Coisa.

Se pudesse ser um personagem de videojogo, quem seria?
Só jogo FIFA. Seria o meu próprio avatar, n.º 10 do SLB, a marcar na final da Champions com assistência do João Neves.

Qual é o seu trocadilho ou piada de favorito?
Divagar se vai ao longe.

Se pudesse ser invisível por um dia, o que faria?
Revirava todas as gavetas nas casas de José Sócrates. Perdão, do amigo dele.

Qual foi a coisa mais inesperada que aprendeu recentemente?
Que a raiz etimológica da máxima “errar é humano” não tem nada a ver com cometer erros, mas sim com ser errante, vaguear por aí.

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