Presidente do ISEG, professor universitário e economista
Presidente do ISEG, professor universitário e economistaD.R. / Helena Laymé

João Duque: “Se pudesse trocava de vida por um dia com Putin: em 24 horas mudava o mundo”

Pedimos ao ChatGPT: “Faz-nos um questionário de Proust para podermos publicar no nosso jornal.” Só que o que ele nos apresentou era muito semelhante ao original, de Proust. Então dissemos: “Dá-nos um mais divertido.” E o resultado foi este.
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Se pudesse ter um qualquer superpoder, qual escolheria e porquê?
O poder da paz absoluta, mas como nem algum Deus descido à Terra a conseguiu, seria pedir demais.

Qual é o seu filme ou série de TV favorito para assistir numa maratona?
O inevitável filme O Clube dos Poetas Mortos, ou a série The Education of Max Bickford, com o Richard Dreyfuss.

Qual é a comida mais estranha que já experimentou?
Barata e cobra servidas num magnífico jantar, em 1985, em Cantão, quando praticava ginástica e integrava Classe Especial Homens Anos 80 da ginástica do Sporting, na deslocação à República Popular da China.

Se pudesse viajar para qualquer lugar no tempo, para onde e quando iria?
Não me importava de passar uma semana de férias no palácio, e a convite, do Faraó Ramsés II, outra semana no palácio de Júlio César, também a convite deste, e chegando pelo dia 10 de março de 44 a.C., para assistir à sua morte. E mais uma semaninha em julho de 1789 (com check-in a 10 e check-out a 17), para desfrutar de um convite do rei Luís XVI para Versalhes (porque naquele período ainda escapava à guilhotina). Mas tinha de levar o Google translator para me safar...

Se fosse uma personagem de desenho animado, quem seria?
Talvez o Lucky Luke, que teria de ser o Lucky Duke...

O Lucky Luke, ainda antes da adaptação para 'Lucky Duke', que o presidente do ISEG gostaria de ser.

Qual foi a dança mais embaraçosa que já fez?
Dançar é interpretar a música com o corpo e isso nunca será embaraço. Se não gosto saio da pista. Mas cheguei a fazer uma aula de ballet, quando ainda praticava ginástica, e isso deixou-me um bocado desconfortável, confesso.

Se pudesse trocar de vida com qualquer pessoa por um dia, quem escolheria?
Vladimir Putin! Em 24 horas mudava o mundo! Mandava as tropas voltar a casa, decretando o fim da guerra, assumia as despesas da reconstrução da Ucrânia e restabelecia laços de amizade com o Ocidente. O pior seria o dia após a destroca... Não consigo imaginar o que ele era capaz de fazer da minha vida. Era capaz de passar o resto dela a reparar os cacos.

Qual é a música que sempre o faz dançar, não importa onde esteja?
Há tantas... Nowhere Fast, I Will Survive, Born to Be Alive, Maniac, I’m Gonna Be, Life Is Life, I Gotta Feeling, Losing My Religion, Falling in Love With You, Viva la Vida, Fairytale of New York, JerusalemaUfa! Já me posso sentar?

Se tivesse de viver num filme, qual escolheria e porquê?
Escolheria ou o Lobo de Wall Street, para meter aqueles canalhas mais depressa na cadeia, ou então o Casablanca, para ajudar a Resistência.

Qual foi o presente mais estranho ou engraçado que já recebeu?
Um minúsculo pedacinho de marfim do tamanho de um bago de arroz, onde está escrito um pensamento taoista chinês composto por mais de 50 carateres. Tudo num bago de arroz! Até vinha acompanhado de uma lupa para eu poder ver, porque ler chinês, nem com lupa!

Se fosse um animal, qual seria e porquê?
Um leão, o “rei da selva”, naturalmente. Mas não pelo complexo dos Duques que aspiram a ser reis (e quantas vezes não usurparam a coroa aos reis), mas por ser o símbolo de um clube desportivo que é o “rei” da nobreza no reino dos clubes desportivos.

O leão, rei da selva e rei da nobreza no reino dos clubes desportivos, entende João Duque. FOTO: Kevin Pluck / Creative Commons

Qual é a sobremesa favorita, que nunca recusaria?
Há várias que me tentam de morte... Mousse de chocolate, Sericaia ou Tiramisù. Mas desde Janeiro deste ano que resisto cada vez mais ao açúcar, apenas abrindo exceções para ocasiões muito especiais...

Se pudesse criar um feriado, qual seria e como seria comemorado?
O dia de aniversário. Cada um teria o seu e que poderia deslocar para o dia útil mais próximo se coincidisse com um feriado ou fim de semana, para gozar o prazer de ver todos a trabalhar sem ter de o fazer.

Qual é o seu hobby mais estranho ou incomum?
Tentar bater o algoritmo do Waze nos percursos da cidade de Lisboa, para provar que se fosse profissional de condução de táxi / Uber seria mais rápido, sem ultrapassar os limites de velocidade.

Se pudesse ter qualquer celebridade como seu melhor amigo, quem escolheria?
Robert De Niro ou Julia Roberts, por motivos diferentes!

Julia Roberts, a celebridade que João Duque não se importaria de ter como melhor amiga. FOTO: Arquivo.

Qual é a piada mais engraçada que conhece?
Gosto muito daquela do velho papagaio, já sem penas e quase a morrer, que mal se segurava no poleiro de uma loja de animais, mas cujo vendedor se recusava a vender porque dizia que não tinha preço pois, apesar de nunca o ter visto a fazer nada, todos os outros papagaios da loja o tratavam por “professor”...

Se pudesse falar com qualquer animal, qual seria e o que perguntaria?
Gostava de falar com os gatos ou com os cães para lhes perguntar o que os faz felizes e por que é que gostam dos humanos, em especial de alguns.

Qual é o seu talento oculto, que poucas pessoas conhecem?
Alguns amigos sabem que gosto de declamar poesia e também cantar. Poucos me ouviram…

Se fosse uma cor, qual seria e porquê?
Verde - é a esperança que não acaba.

Qual é a palavra que mais gosta de dizer e porquê?
“Viva!” Para mim é sinal de alegria, vitalidade e boa disposição, sinal de que estamos vivos e frescos para mais uma ação, para mais um dia de trabalho ou de boa disposição.

Se pudesse inventar qualquer coisa, o que seria?
O automóvel pessoal, insuflável (e desinsuflável) que não obriga a estacionamento e zero consumo energético, zero poluição.

Qual é a coisa mais ridícula que já comprou?
Cortinados. Mas fui obrigado ou o casamento ficaria comprometido. Hoje não tenho cortinados!

Se tivesse de comer apenas uma comida para o resto da vida, qual seria?
Cianeto, para acabar rapidamente com esse suplício!

Qual é a sua memória de infância mais engraçada?
Quando rasguei as cortinas da janela do escritório da D.ª Cristina quando, numa bela tarde, brincava com o seu filho. Quando ela acudiu ao sucedido e começa aos gritos na saleta por ver o rasgão que eu lhe tinha infringido com a espada de brincar, eu disse com ar cândido: “Mas eu só fiz isto!”, e repeti o gesto, desferindo um segundo rasgão ao lado do primeiro! A pobre da D.ª Cristina quase desmaiou.

Se fosse um meme, qual seria?
Um leão a afirmar com determinação: “Onde vai um, vão todos”.

Qual seria o título da sua autobiografia?
Jano
, dada a minha natureza de variadas atividades e facetas, tal como o Deus Jano, o Deus romano de duas caras, uma voltada para o futuro e outra para o passado.

Jano, ou Janus, Deus romano de duas faces, senhor das mudanças e transições, também associado ao passado e ao futuro, deidade de escolhas e decisões e cujo nome, por isso, o presidente do ISEG escolheria para o título da sua autobiografia. FOTO: Arquivo.

Se pudesse ser uma personagem de videojogo, quem seria?
Não jogo videojogos, por isso nunca poderia ir além do Super Mário que via nos jogos das minhas filhas.

Qual é o seu trocadilho ou piada  favoritos?
Esta foi copiada da Helena: “Tenho tudo, só não tenho comparação.”

Se pudesse ser invisível por um dia, o que faria?
Desaparecia, simplesmente.

Qual foi a coisa mais inesperada que aprendeu recentemente?
A verdade e a mentira caminham na mesma estrada, paralelamente, mas em sentido contrário. A mentira começa por ser fácil, mas acaba muito difícil. A verdade começa por ser difícil, mas depois torna-se muito fácil.

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