"Superlua azul de sangue" visível na América do Norte
Um encontro celeste raro será esta quarta-feira visível na América do Norte, quando um eclipse lunar total acontecer no momento de uma "lua azul". Tudo ocorre quando é de dia em Portugal, onde foi possível ver a superlua e a "lua azul", mas não o eclipse, no entanto, será possível acompanhar em direto através de uma transmissão da NASA.
"Poderemos ver, durante o eclipse, os reflexos sobre a superfície lunar, de todos os nasceres e pores do sol na Terra", explicou Sarah Noble, uma cientista da NASA.
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A emissão em direto da NASA tem imagens de telescópios do Armstrong Flight Research Center em Edwards, Califórnia, do Griffith Observatory em Los Angeles e de um observatório da Universidade do Arizona.
A conjugação destes três fenómenos astronómicos - a superlua, a "lua azul" (segunda lua cheia do mês) e o eclipse (a chamada "lua de sangue" - produzirá o que os astrónomos da NASA estão a chamar uma "superlua azul de sangue".
Um fenómeno celeste semelhante ocorreu a 30 de dezembro de 1982 e foi visível na Europa, em África e no oeste da Ásia. Na América do Norte, não acontece há 152 anos, a 31 março de 1866, segundo os registos.
A expressão "Lua azul" designa uma segunda lua cheia num mês, um fenómeno que ocorre em média a cada dois anos e meio.
O eclipse acontecerá apenas 27 horas após a lua atingir o seu ponto orbital mais próximo do planeta, chamado perigeu, produzindo quase uma superlua, dizem os astrónomos.
Um tal eclipse - quando a Lua passa pelo cone de sombras produzidas pela Terra -- é igualmente apelidado como "Lua de sangue", porque o astro não se torna completamente negro. Uma parte da luz do sol, refletida pela atmosfera terrestre, atinge indiretamente a superfície lunar. Alguns raios solares são igualmente filtrados, produzindo um reflexo avermelhado que cobre a Lua.