Nasceu uma associação destinada ao bem estar digital, que foi apresentada esta quinta-feira, 16 de outubro, numa sessão que decorreu no Grémio Literário, em Lisboa. O Instituto para o Bem-Estar Digital tem como membros fundadores algumas dezenas de personalidades, nomeadamente Ana Paula Harfouche (presidente da direção), Ana Margarida Simões Ferreira, André Magrinho, António Rebelo de Sousa (presidente da mesa da assembleia), António Mendonça, Carla Gonçalves Pereira, Duro da Costa, Gregória Van Amann, Guilherme de Oliveira Martins, Idalécio Lourenço, Isabel Ucha, Jorge Rio Cardoso, José Félix Ribeiro, José Manuel Annes, Leandro Pereira, Luís Pisco, Madalena Bernardes Coelho, Madalena Perestrelo de Oliveira, Manuel Botto, Miguel Teixeira de Abreu, Mário Caldeira Dias, Mário Freire, Pedro Krupenski, Pedro Ramos, Rúben Raposo e Tiago Eira. O objetivo, segundo António Rebelo de Sousa, é ajudar a “conciliar o bem estar social com o mundo digital e com a Inteligência Artificial”. Uma preocupação central da nova associação é o efeito que as novas tecnologias podem ter nas crianças e nos jovens, por exemplo na utilização de jogos e em situações que podem potenciar abusos. O Instituto apresentou um manifesto onde aborda o que a exposição excessiva ao mundo digital, com consequências para a saúde física e mental dos adolescentes e jovens adultos. Entre outras iniciativas, o Instituto para o Bem-Estar Digital vai colocar com universidades e outras entidades na realização de estudos sobre estes temas, que contribuam para um equilíbrio entre o bem-estar das pessoas e da própria sociedade e o aproveitamento do potencial das novas tecnologias, disse António Rebelo de Sousa ao DN. A associação poderá admitir novos membros que pretendam inscrever-se.