Fogo em fábrica de papel em Santa Maria da Feira foi dominado

O fogo foi dominado às 02:54, mas pelas 05:00 ainda se encontravam no local 89 operacionais
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O incêndio que desde sexta-feira ao final da tarde consumia uma fábrica de papel no concelho de Santa Maria da Feira foi dominado esta madrugada, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Aveiro.

O fogo foi dominado às 02:54. As chamas deflagraram na fábrica da empresa J. Nunes e Filhos Lda., na freguesia de S. Paio de Oleiros, de onde partiu o alerta para os bombeiros às 18:46 de sexta-feira. A fábrica, que empregará cerca de 10 funcionários, possuía quatro armazéns de resíduos de papel e cartão, três deles consumidos pelas chamas.

Quando abordado no local pela Lusa, o proprietário não quis prestar declarações sobre o assunto.

90% da unidade ficaram destruídos

A fábrica ficou com 90% dos seus 2.000 metros quadrados de área edificada destruídos.

A informação foi revelada pelo comandante José Carlos Pinto à Lusa, que desde as 18:46 de sexta-feira coordenou as operações de combate ao fogo na J. Nunes e Filhos, Lda, onde os trabalhos envolveram uma equipa que chegou a contar com 135 bombeiros em simultâneo.

"O edifício teria uns 2.000 metros quadrados e 90% disso ficou destruído", declarou o coordenador das operações levadas a cabo na freguesia de S. Paio de Oleiros, onde o incêndio ficou dominado por volta das 04:00.

A área que acolhe os escritórios e a prensa de papel, contudo, "não foi afetada", pelo que o responsável acredita que a unidade poderá voltar a laborar a médio prazo, embora, para isso, os proprietários "tenham certamente que criar uma nova área para armazenamento de materiais".

Ainda segundo José Carlos Pinto, esta manhã continuavam a trabalhar no local 60 bombeiros, 24 viaturas de apoio e quatro máquinas de rasto, sendo que se devem prolongar pelo resto do dia as operações de "remoção de toda a matéria ardida".

O comandante não adianta o que terá estado na origem do sinistro, mas refere que os bombeiros tiveram que lidar com uma "elevada carga térmica, o que dificultou a aproximação [às chamas]".

Quanto ao destino das várias toneladas de fardos de papel, cartão e plástico agora destruídos, José Carlos Pinto afirma que, quando a temperatura desses materiais tiver descido até níveis seguros, os restantes procedimentos competem à própria empresa. "Depois haverá um processo burocrático de transporte e eliminação destes resíduos, mas é à empresa que compete tratar disso", remata.

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