Bombeiros combatem fogo em Pedrogão Grande, no dia 23 de agosto.
Bombeiros combatem fogo em Pedrogão Grande, no dia 23 de agosto. PAULO NOVAIS

Incêndios de Pedrógão Grande e Seia controlados, mas calor da tarde preocupa

Os dois incêndios que começaram este sábado, dia 23, nas freguesias de Pedrógão Grande e Graça estão em fase de consolidação, com máquinas de rastos e meios aéreos a apoiar os operacionais no terreno.
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Os dois incêndios de Pedrógão Grande que tiveram início sábado à tarde, 23 de agosto, estão em fase de consolidação, com máquinas de rastos e meios aéreos a apoiar os operacionais no terreno, disse à agência Lusa o segundo comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Leiria, Ricardo Costa.

Segundo este responsável, estão a ser criadas faixas de contenção, porque terreno “tem uma série de escarpas de difícil acesso, que nem permite a meios apeados chegar”.

Em declarações à agência de notícias, Ricardo Costa disse que estava a ser criado “um perímetro com meios apeados" e a serem utilizados "meios aéreos para baixar a temperatura e evitar reacendimentos”.

Isto, porque embora a situação naquela região esteja controlada, prevê-se um período de maior calor da parte da tarde, com temperaturas acima dos 30 graus.

Às 11 da manhã deste domingo, 24, o presidente da Câmara de Pedrógão Grande, António Lopes, dizia à Lusa que estava a ser realizado um levantamento dos danos, incluindo de eventuais habitações destruídas, mas que a essa hora desconhecia qualquer situação de desalojados.

Esta manhã, perto das 11 horas, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil informava no seu site que estavam mobilizados 662 operacionais, 207 viaturas e três meios aéreos nas operações de rescaldo do incêndio de Pedrógão Grande.

Na sequência dos alertas de incêndio ontem (23 de agosto) ao início da tarde nas duas freguesias, Pedrógão Grande e Graça, várias estradas foram encerradas e foram evacuadas cinco aldeias.

Todas as estradas estão nesta altura abertas à circulação.

Situação em Seia

Em relação ao fogo de Loriga, no concelho de Seia, que continua ativo, a Lusa falou com o presidente da Junta de Freguesia que disse que o incêndio "não é muito grande, mas que teima em não se extinguir”, apesar de não apresentar riscos para a população.

No local, confirmou José Pinto, estão meios aéreos, “que estão a ir buscar água à praia fluvial de Loriga, bombeiros e militares”.

“Todos os dias o incêndio parece que vai acabar e no dia seguinte volta a reacender-se. Encontra-se na encosta da serra, em zona com pedras e de difícil acesso. Já não tenho crença no seu fim”, disse o responsável.

Já na freguesia adjacente de Alvoco da Serra, a situação “está mais tranquila”, disse o presidente da Junta de Freguesia, Carlos Marques, à Lusa. “Já ardeu quase tudo. Agora estamos na fase de vigilância para controlar os reacendimentos e vamos iniciar o levantamentos dos estragos”, acrescentou.

Carlos Marques disse que a sua freguesia “chegou a ter quatro aldeias sem água” e que nesta altura apenas numa delas ainda não foi reposto o abastecimento.

Com Lusa

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