Imprensa: Sem-abrigo triplicam em menos de uma década e venda de antibióticos cai pela primeira vez em 4 anos
FOTO: Leonardo Negrão

Imprensa: Sem-abrigo triplicam em menos de uma década e venda de antibióticos cai pela primeira vez em 4 anos

Conheça os destaques da imprensa nacional generalista neste domingo, dia 21 de dezembro.
Publicado a
Atualizado a

O jornal Público noticia que o número pessoas sem-abrigo tem vindo a aumentar de ano para ano, tendo triplicado em menos de uma década, apesar do envolvimento do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no início do seu mandato: em 2017 eram 4414 e em 2024 os dados apontam para 14 476. Os números incluem pessoas que vivem na rua, em abrigo de emergência ou em alojamento temporário. Henrique Joaquim, coordenador nacional para a Estratégia de Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo diz que "a crise de habitação está a causar uma pressão muito grande, quer na vida das pessoas, quer na procura que fazemos para aumentar as respostas de housing first e habitação partilhada".

Os números permitem saber que entre o total de pessoas em situação de sem-abrigo em 2024, 4619 eram mulheres, 3387 sem teto e 1232 sem casa. O perfil das pessoas que vivem na rua é de homem, português, pouco escolarizado, entre os 44 e 65 anos de idade, beneficiário de Rendimento Social de Inserção. Quando se olha apenas para o universo feminino, o perfil é igual, com uma exceção: são muito jovens, até aos 18 anos de idade, adianta o Público.

O Jornal de Notícias chama a atenção para a venda de antibióticos este ano. Até novembro foram vendidas 7,8 milhões de embalagens, mais de 23 mil por dia, ainda assim uma diminuição em relação aos antibióticos comercializados em 2024 - 9,4 milhões de embalagens, segundo os números da Asso­ci­a­ção Naci­o­nal de Far­má­cias (ANF). Trata-se da primeira descida em qua­tro anos, aponta a ANF.

Ema Pau­lino, pre­si­dente da ANF, diz que os núme­ros são dupla­mente posi­ti­vos. “Pode­mos con­cluir que há um uso mais raci­o­nal do ponto de vista da pres­cri­ção de anti­bi­ó­ti­cos. E temos mais uten­tes no SNS, mas menos dis­pen­sas. Isso sig­ni­fica que, por cada pes­soa, o con­sumo de anti­bi­ó­ti­cos tam­bém está a dimi­nuir”, disse ao JN.

O Correio da Manhã alega que há "mistério" em torno do destino de rendimentos declarados pelo secretário de Estado da Presidência, Rui Armindo Freitas, à Entidade da Transparência, em maio de 2024, quando assumiu funções. O jornal diz que depósitos a prazo e à ordem na declaração de substituição de rendimentos que o homem "mais rico do Governo" entregou à Entidade em setembro de 2025 revela uma diminuição em 3,27 milhões de euros dos depósitos, sem que se conheça o destino desse dinheiro. Em maio de 2024 o governante declarou 4,19 milhões de euros em depósitos, e em setembro de 2025 918 mil euros. O jornal contactou Rui Armindo Freitas que diz que declarou tudo o que "é exigível por lei às entidade competentes, em nome da transparência no exercício de cargos públicos".

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt