IGAS abre inquérito a caso de alegada recusa de assistência a grávida nas Caldas da Rainha
Pedro Correia / Global Imagens

IGAS abre inquérito a caso de alegada recusa de assistência a grávida nas Caldas da Rainha

Hospital nega acusações de comandante dos bombeiros sobre mulher com "hemorragia abundante" e "um feto num saco"
Publicado a
Atualizado a

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) decidiu abrir um inquérito ao caso de uma grávida que terá visto recusada a assistência no Hospital de Caldas da Rainha após ter sofrido um aborto espontâneo, quando estava com uma hemorragia e o feto morto num saco.

O caso foi denunciado pelo comandante dos Bombeiros das Caldas da Rainha, Nélson Cruz, que afirmou que a sua corporação foi chamada à porta do Hospital de Caldas da Rainha após uma chamada da grávida para o 112.

Aí, acrescentou, encontraram a mulher dentro do carro "com uma hemorragia abundante" e "um feto num saco".

O hospital terá recusado a entrada da grávida, segundo o comandante dos bombeiros, e só após muita insistência destes é que a unidade de saúde, cuja urgência de obstetrícia estava encerrada, acabou por atender a mulher.

O Hospital alega "nunca foi recusada" a admissão da mulher e nega registos de "várias insistências para admissão", garantindo que a utente "foi prontamente admitida quando houve conhecimento de que estava a aguardar".

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt