Homem acusado de triplo homicídio em barbearia de Lisboa começa a ser julgado esta quinta-feira
PAULO SPRANGER

Homem acusado de triplo homicídio em barbearia de Lisboa começa a ser julgado esta quinta-feira

É acusado de matar o dono da barbearia e duas pessoas que se encontravam junto ao local em outubro de 2024.
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O julgamento do homem acusado de matar três pessoas numa barbearia na freguesia lisboeta da Penha de França, em 02 de outubro de 2024, começa esta quinta-feira, 13 de novembro, no Tribunal Central Criminal, no Campus de Justiça, em Lisboa.

Segundo o Ministério Público (MP), o homem é acusado de “três crimes de homicídio qualificado agravado com recurso a arma de fogo, um crime de homicídio qualificado agravado com recurso a arma de fogo, na forma tentada, e um crime de detenção de arma proibida”.

Os crimes ocorreram em 02 de outubro de 2024, na Penha de França, em Lisboa, quando “o arguido, munido de uma arma de fogo, se dirigiu a uma barbearia com o propósito de cortar o cabelo”.

“Por não ter sido atendido de imediato, de acordo com a acusação, o arguido disparou sobre o barbeiro, sobre um outro cliente que se encontrava à espera e sobre a companheira deste, causando a morte às três vítimas”, realçou a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo a acusação, o homem disparou ainda sobre um empregado da barbearia, que não conseguiu atingir.

As vítimas dos disparos foram o proprietário da barbearia “Granda Pente”, de 43 anos, que tinha cinco filhos, e um casal, de 34 e 36 anos, residente na zona de Alenquer, que na altura se encontrava junto ao estabelecimento. A mulher tinha dois filhos e encontrava-se grávida.

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O suspeito do triplo homicídio, morador no bairro onde ocorreu o crime e com historial de desavenças com a vizinhança, fugiu na altura com o pai e o irmão e refugiou-se num bairro do Pinhal Novo, no distrito de Setúbal, onde foi localizado e cercado pela polícia, acabando por se entregar com a ajuda de familiares.

O homem ficou em prisão preventiva e a juíza de instrução criminal que determinou esta medida de coação solicitou que a situação psiquiátrica do arguido fosse avaliada, mas os peritos consideraram-no capaz de distinguir o bem e o mal.

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