Governo pede urgência em inquérito à morte de doente no hospital de Viana do Castelo
Rui Manuel Fonseca/Global Imagens

Governo pede urgência em inquérito à morte de doente no hospital de Viana do Castelo

Homem de 57 anos morreu cerca de sete horas depois lhe ter sido atribuída pulseira verde na triagem. Ministério da Saúde "lamenta" a morte do utente no Hospital de Viana do Castelo, "reforçando a necessidade" de que o inquérito, entretanto aberto, "decorra com a urgência desejável".
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O Ministério da Saúde pediu esta terça-feira que o inquérito aberto pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho para apurar as circunstâncias da morte de um doente no hospital de Viana do Castelo "decorra com a urgência desejável".

Em resposta, por escrito, a um pedido de esclarecimento enviado pela Lusa, o Ministério da Saúde diz "aguardar a conclusão do referido inquérito, reforçando a necessidade de que o mesmo decorra com a urgência desejável".

O Jornal de Notícias (JN) noticiou que um homem, de 57 anos, morreu na sexta-feira, cerca de sete horas depois lhe ter sido atribuída pulseira verde na triagem.

À Lusa, a ULSAM referiu hoje ter procedido à abertura de um inquérito e manifestou pesar à família.

"O Ministério da Saúde lamenta esta morte e apresenta os mais sentidos votos de pesar à família", refere a nota.

O Ministério da Saúde realçou ainda a decisão do conselho de administração da ULSAM de abrir, "de imediato, um inquérito interno a este caso, cumprindo a sua obrigação de avaliar com rapidez e tecnicamente a situação da morte ocorrida nesta unidade". 

Segundo o JN, e com base no testemunho de um familiar, "o homem deu entrada no hospital na última sexta-feira, cerca das 11:30 horas, apresentando sintomas como dor no peito e um braço dormente".

Na triagem, acrescenta o diário, "foi-lhe atribuída pulseira verde (para situações menos urgentes, que podem aguardar atendimento no espaço de 120 minutos)".

O homem "não terá sido atendido até cerca das 15:30 horas, quando caiu inanimado na sala de espera", refere o jornal, acrescentando que o homem "foi socorrido nessa altura, mas perto das 19:00 foi comunicado o óbito à família".

A agência Lusa enviou hoje, por escrito, um pedido de esclarecimento à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e aguarda respost

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