Fábio Loureiro fotografado no dia da fuga de Vale de Judeus.
Fábio Loureiro fotografado no dia da fuga de Vale de Judeus.Facebook SNCGP

Fábio Loureiro, um dos evadidos de Vale de Judeus, entregue à Polícia Judiciária após extradição de Marrocos

O processo culmina meses de articulação entre Portugal e Marrocos, iniciada com a detenção do português em Tânger, em outubro de 2024.
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Fábio Loureiro, fugitivo da prisão de Vale de Judeus recapturado em Tânger, Marrocos, a 6 de outubro de 2024, foi este quarta-feira entregue à Polícia Judiciária (PJ) portuguesa, numa operação coordenada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da cooperação judiciária internacional, informam a PJ e a PGR em comunicado conjunto.

A extradição de Loureiro, conhecido como Fábio “Cigano”, foi formalmente concedida pelas autoridades marroquinas após um pedido apresentado pelo Procurador-Geral da República. O processo culmina meses de articulação entre Portugal e Marrocos, iniciada com a detenção do evadido numa operação policial internacional desencadeada em outubro de 2024.

A captura em Tânger contou com o apoio do Cuerpo Nacional de Policía (CNP) espanhol e da Direção Geral de Vigilância Territorial Nacional (DGST) marroquina, com base em informações da PJ que confirmaram a presença de Loureiro em Marrocos, onde estava sob um mandado de detenção internacional.

A detenção foi facilitada pela vigilância da PJ à companheira de Loureiro, que viajou de Portugal para o encontrar, sem saber que estava a ser seguida, conforme o DN noticiou na altura.

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Condenado a 25 anos de prisão por crimes como rapto, tráfico de estupefacientes, associação criminosa, roubo à mão armada e evasão, Fábio Loureiro integra a lista de cinco reclusos que escaparam da prisão de Vale de Judeus, em Alcoentre, a 7 de setembro de 2024. Todos foram já recapturados.

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Os últimos fugitivos a serem recapturados foram Mark Roscaleer e Rodolfo Lohrman, detidos em Alicante, Espanha, em fevereiro. Shergili Farjiani, um georgiano, de 40 anos, que se encontrava a cumprir sete anos de cadeia por furto, violência e falsificação, foi detido em Itália, em dezembro de 2024. A 22 de novembro foi recapturado o português Fernando Ribeiro de 61 anos.

A fuga levou a uma auditoria à segurança das prisões portuguesas e à substituição do diretor-geral da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.

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