O brasileiro Jonas Cardoso trabalha de domingo a domingo, faça chuva ou sol.
O brasileiro Jonas Cardoso trabalha de domingo a domingo, faça chuva ou sol.Foto: Paulo Spranger

Fotogaleria: as esculturas de areia que já são parte da paisagem do Terreiro do Paço

Veja a galeria de imagens do fotojornalista do DN Paulo Spranger.
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Já há 11 anos que as esculturas de areia do brasileiro Jonas Cardoso, 48 anos, fazem parte da paisagem no Cais das Colunas no Terreiro do Paço, em Lisboa. Natural de Vitória, no Espírito Santo, transformou a areia em ofício e em atração turística: “Se até hoje não me tiraram daqui, é porque já faço parte dessa zona da cidade”, diz o artista, que mantém atividade registada e tem acordo com a Câmara Municipal de Lisboa para expor o seu trabalho no local.

Rinocerontes, elefantes, macacos e cães compõem o repertório, pois “o ser humano é meio complicado”, justifica. O trabalho é diário, de domingo a domingo, faça chuva ou sol, sempre acompanhado da limpeza e organização do espaço que considera a sua galeria a céu aberto.

Antes de chegar a Portugal, Jonas passou duas décadas como um andarilho nas Américas: circulou por Colômbia, Panamá e outros países da América Latina até chegar aos Estados Unidos, onde trabalhou na construção civil em diversas cidades e estados. Desde a chegada a Lisboa vive exclusivamente da escultura de areia, apoiado nas contribuições dos turistas que param para observar e fotografar as obras - apenas na pandemia deixou o posto atual para trabalhar em Aveiro.

“Vivendo bem”, como define, também garante emprego a outros imigrantes e pessoas em situação de vulnerabilidade que o ajudam na manutenção das esculturas. “É um dom que Deus me deu, eu tenho que aproveitar não só para mim, mas também para ajudar o próximo”, resume.

Veja a galeria de imagens do fotojornalista do DN Paulo Spranger.

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