Filipe Froes, pneumologista, ex-coordenador do Gabinete de Crise para a covid-19 da Ordem dos Médicos, e membro do Conselho Nacional de Saúde Pública, foi o inquirido que saiu na rifa esta 5.ª feira.
Filipe Froes, pneumologista, ex-coordenador do Gabinete de Crise para a covid-19 da Ordem dos Médicos, e membro do Conselho Nacional de Saúde Pública, foi o inquirido que saiu na rifa esta 5.ª feira.Direitos Reservados / F.F.

Filipe Froes - pneumologista: “Gostava de colaborar na descoberta da vacina que permitiria erradicar a sida”

Pedimos ao ChatGPT: “Faz-nos um questionário de Proust para podermos publicar no nosso jornal.” Só que o que ele nos apresentou era muito semelhante ao original, de Proust. Então dissemos: “Dá-nos um mais divertido.” O resultado foi este.
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Se pudesse ter um qualquer superpoder, qual escolheria e porquê?
Não há superpoderes, nem pessoas com superpoderes. Quem faz e constrói os poderes somos nós!

Qual é o seu filme ou série de TV favorito para assistir numa maratona?
O meu filme favorito é Citizen Kane, de Orson Welles. Para a maratona levava a filmografia completa.

Qual é a comida mais estranha que já experimentou?
Uma vez em Angola, deram-me a experimentar carne de macaco. Posso garantir que foi uma experiência muito curtinha...

Se pudesse viajar para qualquer lugar no tempo, para onde e quando iria?
Adorava poder viajar para inúmeros lugares no tempo e poder viver e aprender com acontecimentos ímpares. Por exemplo, gostava de poder viver a Batalha de Aljubarrota (14/08/1385) e o desembarque de Vasco da Gama em Calecute, na Índia (20/05/1498). E iria quando me chamassem.

Se fosse uma personagem de desenho animado, quem seria?
O Major piloto-aviador Jaime Eduardo de Cook e Alvega, dos livros aos quadradinhos que eu lia em miúdo na antiga revista O Falcão e que morreu a lutar na Segunda Guerra Mundial.

Qual foi a dança mais embaraçosa que já fez?
Sempre tive a perfeita consciência de que nunca fui um grande (nem pequeno) “dançarino”, o que me poupou a muitas situações potencialmente embaraçosas.

Se pudesse trocar de vida com qualquer pessoa por um dia, quem escolheria?
Na vida real não trocamos de vida com outras pessoas, mas devemos sempre ter a capacidade de nos pormos no lugar do outro. E essa “troca” é indispensável para percebermos a abrangência do mundo onde vivemos.

Qual é a música que sempre o faz dançar, não importa onde esteja?
Há muitas músicas que mexem comigo, mas a primeira que mexeu comigo foi Estou Além, do António Variações.

Se tivesse de viver num filme, qual escolheria e por quê?
Nós já vivemos num filme, escrevemos o argumento e somos a personagem principal. O filme tem o nome curioso de A Nossa Vida...

Qual foi o presente mais estranho ou engraçado que já recebeu?Uma vez ofereceram-me dois coelhos vivos. Foi estranho e engraçado, mas sobretudo embaraçoso decidir o que fazer com os coelhos.

Se fosse um animal, qual seria e porquê?
Sempre ou quase sempre vivi com cães. Se tivesse que retribuir escolhia ser um deles.

Qual é a sobremesa favorita que nunca recusaria?
Farófias, sempre...

Se pudesse criar um feriado, qual seria e como seria comemorado?
Se pudesse escolher não era um, mas dois feriados com a data do nascimento dos meus dois filhos. E a comemoração é com eles.

Qual é o seu hobby mais estranho ou incomum?
Espero que não seja estranho ou incomum para ninguém caminhar, viajar, desfrutar do mar, fotografar, ouvir música e ler.

Se pudesse ter qualquer celebridade como seu melhor amigo, quem escolheria?
Já tive a oportunidade e a felicidade de conhecer muitas pessoas importantes de quem me tornei muito amigo e muito próximo. Cito a título de exemplo, o enorme dr. Germano do Carmo e o mestre escultor João Cutileiro. Infelizmente, ambos já falecidos e, infelizmente, desconhecidos para demasiadas pessoas.

Qual é a piada mais engraçada que conhece?
A graça de qualquer piada depende sempre do contexto e da adequação ao momento. Essa é a graça da melhor piada.

Se pudesse falar com qualquer animal, qual seria e o que perguntaria?
Falaria com um dos meus cães e não era para perguntar nada. Aproveitava para lhe agradecer tudo o que me deram.

Qual é o seu talento oculto que poucas pessoas conhecem?
Não me ocorre qualquer talento oculto. Espero que não seja tão oculto que nem eu o conheça.

Se fosse uma cor, qual seria e porquê?
Escolher uma cor é fácil e será sempre o verde. O verde cor do mar e não só...

O verde, em diversos tons.

Qual é a palavra que mais gosta de dizer e porquê?
Gosto muito de dizer: “Bom dia.” É uma forma excelente, simples e eficaz de começar a comunicação e de cumprimentar o interlocutor.

Se pudesse inventar qualquer coisa, o que seria?
Gostava de colaborar na descoberta da vacina que permitiria erradicar a sida.

Qual é a coisa mais ridícula que já comprou?
Numa das viagens que fiz perdi a bagagem e tive de comprar o que havia à venda. Lembro-me de várias peças de roupa que foram direitinhas para a reciclagem.

Se tivesse de comer apenas uma comida para o resto da vida, qual seria?
Provavelmente escolhia o Cozido à portuguesa. Sempre dava para ir variando as carnes, os enchidos, os acompanhamentos e os legumes.

Qual é a sua memória de infância mais engraçada?
As minhas melhores memórias de infância são a Noite de Consoada, no Natal, com a família toda junta e a minha mãe, divertidíssima, a fazer de Pai Natal.

Se fosse um meme, qual seria?
Nós somos o que fazemos.

Qual seria o título da sua autobiografia?
Julgo que não corro o risco de escrever uma autobiografia, mas pensaria certamente num título como Uma Vida, Uma Missão.

Se pudesse ser uma personagem de videojogo, quem seria?
Nunca fui um jogador de videojogos, nem conheço personagens desse contexto.

Qual é o seu trocadilho ou piada favorito?
Há uma espécie de trocadilho que gosto de dizer: “Aos 60 ainda 70, aos 70 só 60...”

Se pudesse ser invisível por um dia, o que faria?
Se fosse invisível fazia tudo o que estivesse ao meu alcance para destruir a “máquina” da invisibilidade, de modo a que ninguém pudesse continuar invisível.

Qual foi a coisa mais inesperada que aprendeu recentemente?
O que aprendi recentemente e de uma forma inesperada foi a confirmação do poder da gratidão.

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