Equipa do local do crime recolheu roupas e uma carta
A equipa do local do crime (CSI, em inglês) que se deslocou à praia da Giribita, entre Paço de Arcos e Caxias (Oeiras), composta por inspetores da secção de Homicídios da PJ e peritos do Laboratório de Polícia Cientifica, recolheu roupas da bebé de 19 meses que foi resgatada do mar sem vida, outros objetos e uma carta que foi encontrada no carro conduzido pela mãe das duas crianças até ao local.
Peritos em caligrafia do LPC vão agora analisar a carta para determinar se é mesmo a letra de Sónia Lima, a mãe das crianças, e se se trata de um último bilhete de despedida da mãe das menores, que teria planeado suicidar-se depois de, alegadamente, afogar as crianças.
A autópsia à bebé deverá ser feita hoje no Instituto de Medicina Legal de Lisboa. Irá determinar se a bebé já estava morta antes de ser largada ao mar ou se morreu por afogamento.
Mãe das crianças pode ser interrogada pela PJ no hospital
Sónia, 37 anos, continua internada no serviço de psiquiatria em Santa Maria mas não precisa de ter alta médica para ser interrogada pela PJ
A mãe que é suspeita de ter arrastado para o mar as duas filhas (uma de 19 meses cujo corpo foi encontrado uma hora depois do alerta e uma de quatro anos que continua desaparecida), na noite de segunda-feira, na praia da Giribita, em Caxias, ainda não foi constituída arguida pela PJ, porque ainda não foi interrogada pelos inspetores da secção de Homicídios que estão com o caso. Mas o DN apurou com fonte da PJ que a mulher poderá vir a ser interrogada no hospital de Santa Maria, onde continua internada, independentemente de ter alta médica.
Já aconteceu em casos anteriores. "O facto de estar internada não impede que possa prestar declarações", adiantou a mesma fonte. Ontem a mulher que é suspeita de homicídio das duas filhas e de se ter tentado suicidar a seguir não se encontrava em condições de prestar declarações à PJ. Ainda não é claro qual o estado em que se encontra hoje.