A Estação Sul e Sueste, um prédio de habitação, um edifício do ISCTE, o Funicular da Graça e o Liceu Camões são os vencedores dos Prémios Valmor e Municipal de Arquitetura 2021-2024, anunciou esta terça-feira a Câmara Municipal de Lisboa.Numa cerimónia, no auditório do MUDE-Museu do Design, foram esta terça-feira atribuídos cinco Prémios e seis Menções Honrosas de 2021, 2022, 2023 e 2024.O Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 2021 foi para a reabilitação da Estação Sul e Sueste, situada na Avenida Infante D. Henrique, cujo projeto é da autoria da arquiteta Ana Costa.Em 2022, foi distinguida a construção de um edifício de habitação em Campo de Ourique, o n.º60 da rua Francisco Metrass, um projeto da autoria do arquiteto João Pedro Falcão de Campos, e em 2023 a reabilitação de um edifício para instalação do Centro de Valorização e Transferência de Tecnologias (ISCTE), na Avenida das Forças Armadas, um projeto da autoria dos arquitetos Bernardo Pizarro Miranda, Pedro Luz Pinto e Susana Rego.Em 2024, o júri decidiu atribuir dois Prémios Valmor, um pela construção do Funicular da Graça, que faz a ligação entre a Rua dos Lagares e a Calçada da Graça, da autoria de João Favila Menezes, e um outro pela requalificação e ampliação da Escola Secundária de Camões, conhecida como Liceu Camões, situada na Praça José Fontana.O júri, que avaliou um total de 556 fichas de obras, atribuiu também seis Menções Honrosas.Em 2021, foram distinguidas a construção de um edifício de Habitação, no n.º 92-92A da Rua das Praças, na Estrela, da autoria do arquiteto Ricardo Bak Gordon, e a construção da Escola Básica do Parque das Nações, na Rua Gaivotas em Terra, da autoria dos arquitetos Teresa e Paulo Serôdio Lopes.As Menções Honrosas de 2022 foram atribuídas à ampliação de um edifício de habitação, no n.º14 da Travessa de Santa Quitéria, em Campo de Ourique, um projeto da autoria do arquiteto João Appleton, e à construção de um conjunto habitacional, no arruamento à Rua Isaac Rabin, no Lumiar, num projeto da autoria do arquiteto Eduardo Souto de Moura.Em 2023, a Menção Honrosa foi para o Parque Urbano Gonçalo Ribeiro Telles, na Praça de Espanha, da autoria da NPK, Arquitetos Paisagistas Associados e do Atelier RUA, e em 2024, para a remodelação do Centro de Arte Moderna, da Fundação Calouste Gulbenkian, um projeto da autoria do arquiteto japonês Kengo Kuma e associados.O júri que avaliou as obras, presidido pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e coordenado pela vereadora do Urbanismo, Joana Almeida, contou a diretora Municipal de Cultura, Laurentina Pereira, o presidente da Academia Nacional de Belas Artes, Alberto Reaes Pinto, o presidente do Conselho Diretivo Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitetos, Pedro Novo, do presidente da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, Jorge Mealha, e da professora catedrática Ana Tostões.Num comunicado divulgado esta terça-feira, a autarquia recorda que em novembro do ano passado, “recuperando cinco anos de interregno”, iniciou o processo de reposição dos Prémios Valmor, atribuindo os prémios relativos aos anos de 2018, 2019 e 2020.Na cerimónia desta terça-feira, a autarquia cumpriu o objetivo de atribuir todos os prémios em atraso, “retomando assim a normalidade na atribuição anual deste prémio”.