Numa iniciativa inédita em Portugal, mediante parcerias entre a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e o ISEG Executive Education e a EuroDefense-Portugal, vão ser lançados naquelas instituições do ensino superior, já no corrente ano, um conjunto de Programas Avançados em Economia de Defesa. No caso de Coimbra as inscrições estão mesmo abertas. .A EuroDefense-Portugal, presidida pelo ex-Chefe de Estado-Maior-Geral das Forças Armadas, General Valença Pinto, é uma organização não governametal, integrada numa rede europeia, criada em 1998 para “promover o estudo, a reflexão e o debate sobre a política europeia de segurança e defesa e as suas implicações para Portugal”..General Valença Pinto.(Leonardo Negrão / Global Imagens).Segundo um informação oficial da EuroDefense “difícil e problemático ambiente de Segurança que hoje se vive na Europa reforça apreciavelmente a importância deste setor”. .Nestas circunstâncias, sublinha o texto enviado ao DN, “ganha relevo o objetivo de proporcionar um melhor conhecimento do interesse e valor atual e potencial desses instrumentos e da Economia de Defesa, bem assim como promover a melhor identificação de oportunidades e dos correspondente requisitos, conduzindo à sua reforçada dinamização”..De acordo com dados disponibilizadosa Economia de Defesa em Portugal “evidencia indicadores económicos muito interessantes”..O seu peso no conjunto das exportações portuguesas é de 2, 5% (2021), no setor os valores de produtividade média do trabalho são superiores em 58% aos verificados a nível nacional e o valor da Inovação e da I&D são comparativamente muito elevados por referência à média nacional, com 6,1% dos seus recursos humanos afetos à I&D, contrastando fortemente com a média nas empresas nacionais onde esse indicador se situa nos 0,8%.."Em função destes atributos", conclui a organização, "a Economia de Defesa em Portugal revela um alto padrão tecnológico, uma especialização produtiva, uma assinalável componente exportadora e facilidade de integração nas cadeias internacionais de fornecedores".