Direito de resposta do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional

Direito de resposta do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional

O DN recebeu do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional este texto relacionado com um artigo de opinião com o título: "Fugir à beira da liberdade: o paradoxo das fugas em penas curtas".
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O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, estrutura mais representativa dos profissionais do Corpo da Guarda Prisional, transversal a todas as categorias e carreiras, na sequência de um artigo de opinião de Nuno Paiva, publicado a 23 de junho de 2025 no Diário de Notícias, entende ser necessário repor a verdade sobre o que foi escrito.

O Corpo da Guarda Prisional age em defesa da sociedade e em cumprimento de ordens do órgão de soberania adjacente às penas aplicadas, os tribunais. As situações reportadas derramam, no que concerne ao Corpo da Guarda Prisional, da falta de investimento na área da segurança do sistema prisional. Há efetivamente falta de segurança nos estabelecimentos prisionais portugueses. E uma realidade para a qual o S.N.C.G.P. vem chamando insistentemente a atenção e reclamado junto da tutela. Ainda recentemente, o S.N.C.G.P. chamou a atenção para a quebra de segurança em alguns Estabelecimentos Prisionais, onde a segurança está seriamente posta em causa.

Tal situação, serve apenas de exemplo para o que se passa no meio prisional. Há muito mais. Situações a que o Corpo da Guarda Prisional não consegue fazer face, ora por falta de meios humanos, ora por falta de meios materiais.

O S.N.C.G.P. não pode, contudo, aceitar que este e outros trabalhos jornalísticos ponham em causa o bom nome dos Guardas Prisionais. E mais uma vez o profissionalismo de uma classe e o bom nome de uma corporação é posto em causa por uma ínfima minoria.

A sociedade é profícua em maldizer e blasfemar a nossa profissão pois, não são conhecedores da nossa realidade. Quando a responsabilidade deve recair sobre o próprio sistema prisional e sobre quem está no topo da pirâmide da hierarquia.

Nesse sentido exigimos o exercício do direito de resposta na defesa da dignidade e direitos dos profissionais do Corpo da Guarda Prisional.

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