"Colaram-se às portas". Ativistas climáticos bloqueiam entrada no Banco de Portugal
Fim ao Fóssil / Telegram

"Colaram-se às portas". Ativistas climáticos bloqueiam entrada no Banco de Portugal

Protesto de estudantes do movimento Fim ao Fóssil tem como objetivo "denunciar o investimento do Governo Português na indústria fóssil, e a falta de investimento na transição energética justa".
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A entrada no edifício do Banco de Portugal, em Lisboa, esteve esta segunda-feira bloqueada por uma ação de protesto de ativistas climáticos do movimento Fim ao Fóssil. 

Os estudantes "colaram-se às portas" do edifício, num "protesto para denunciar o investimento do Governo Português na indústria fóssil, e a falta de investimento na transição energética justa", refere o movimento na rede social Telegram. Dois ativistas bloquearam-se dentro das portas giratórias, indica o coletivo.

"O dinheiro que devia estar a ser investido numa transição energética justa é, em vez disso, investido no negócio que nos está a condenar", afirma Catarina Bio, porta voz da ação de protesto. "Tenho 21 anos. O meu futuro não está à venda", declara.

De acordo com o movimento, "duas estudantes foram detidas", na sequência desta ação de protesto. Antes, por volta das 08:47, a PSP começou a retirar do local e a identificar os estudantes, segundo o coletivo.

"Dia 8 de junho, vamos marchar contra as instituições que nos estão a falhar. Apelamos a que toda a sociedade se junte a nós. Travar a maior crise que a humanidade já enfrentou depende da ação de todos", afirma Catarina Bio, porta-voz de mais este protesto dos ativistas climáticos. "Não vamos dar paz até termos o nosso futuro acima do lucro"

O Fim ao Fóssil reivindica o fim da utilização dos combustíveis fósseis até 2030. 

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