Clóvis Abreu detido depois de se entregar pelo homicídio de Fábio Guerra

Clóvis Abreu ficou detido preventivamente e vai conhecer as medidas de coação durante o dia de terça-feira.
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Clóvis Abreu, suspeito da morte do agente de Fábio Guerra, agente da Polícia de Segurança Pública (PSP), em março de 2022, entregou-se esta segunda-feira de manhã às autoridades, depois de mais de um ano desaparecido.

Aos jornalistas, o suspeito afirmou que não queria falar e manteve-se em silêncio quando foi questionado se sentia arrependimento ou porque se decidiu entregar.

Clóvis Abreu ficou detido preventivamente e vai conhecer as medidas de coação durante o dia de terça-feira.

O advogado de Clóvis Abreu, Aníbal Pinto, anunciou na semana passada que o seu cliente se iria entregar.

Questionado sobre as razões para o 'timing' desta decisão, que ocorre após o julgamento e condenação dos outros dois envolvidos - os ex-fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, a 20 e 17 anos de prisão, respetivamente -, Aníbal Pinto sublinhou que o Ministério Público é que não respondeu ao pedido de Clóvis Abreu para ser ouvido.

No final de março de 2022 Clóvis Abreu chegou a ser procurado também pelas autoridades espanholas, tendo a Polícia Nacional de Espanha emitido nas suas redes sociais um alerta com a fotografia do suspeito e apelando aos cidadãos que partilhassem qualquer informação que permitisse localizá-lo.

Clóvis Abreu é um dos suspeitos de envolvimento na morte do agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) Fábio Guerra, na sequência de agressões à porta da discoteca Mome, em Lisboa.

O agente da PSP Fábio Guerra, 26 anos, morreu em 21 de março de 2022, no Hospital de São José, em Lisboa, devido a "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca Mome, em Alcântara, quando se encontrava fora de serviço.

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