A Linha SNS 24 atendeu desde o início de dezembro cerca de 307 mil chamadas, um aumento de 17% face ao mesmo período do ano passado, e o tempo médio de espera foi de 10 minutos.Segundo a informação enviada pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), os dias de maior afluência coincidiram com os períodos imediatamente após os feriados de 1 e 8 de dezembro, bem como a passada segunda-feira.Em mais de metade (55%) dos casos as pessoas tinham problemas respiratórios agudos, que têm sido o principal motivo de contacto.Quanto aos encaminhamentos resultantes das triagens realizadas, em 45,9% as pessoas foram encaminhadas para os cuidados de saúde primários, onde foram agendadas 56 mil consultas.Dos utentes que contactaram a linha entre 01 e 17 de dezembro, 39,8% foram aconselhados a ir para as urgências e 4,7% dos casos encaminhados para o INEM.Em autocuidados em casa foram aconselhados a ficar 9,6% dos utentes.De acordo com os dados dos SPMS, a triagem digital — recentemente disponibilizada na App SNS 24 — já permitiu realizar mais de 26 mil avaliações, representando 23% de todas as triagens respiratórias efetuadas pela Linha SNS 24.Entre 1 e 17 de dezembro, o tempo médio de espera situou-se em 10 minutos, sendo que 65% dos utentes foram atendidos até dois minutos.A Direção-Geral da Saúde tinha revelado no início da semana que a procura das urgências hospitalares do SNS 24 e do INEM tinha aumentado na primeira semana de dezembro, impulsionada pelo aumento de casos de gripe e infeções respiratórias, que atingiram níveis superiores aos de épocas anteriores.Segundo o Relatório de Resposta Sazonal em Saúde — Vigilância e Monitorização da Direção-Geral da Saúde divulgado na segunda-feira, verificou-se um aumento do número total de episódios de urgência hospitalar na primeira semana do mês, totalizando 128.602, mais 1,7% do que na semana anterior.Os dados divulgados pela DGS mostravam já um aumento de 4% dos atendimentos na Linha SNS24.No âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gripe, foi reportada uma atividade gripal epidémica com tendência crescente.