Pressão alivia nos hospitais. 350 doentes tiveram alta
A Direção-Geral da Saúde (DGS) indica que Portugal, nas últimas 24 horas, registou mais 111 mortes e 1 502 novos casos de covid-19.
Os dados do boletim epidemiológico da DGS desta terça-feira (16 de fevereiro) mostram que há 95 320 doentes ativos infetados com o novo coronavírus, menos 7474 que ontem.
Esta terça-feira estão internados 4 482 doentes, dos quais 752 em UCI. Tiveram alta hospitalar 350 doentes, tendo ainda deixado as unidades de cuidados intensivos 32 pessoas.
A DGS tem ainda 123 180 pessoas em confinamento sob vigilância, menos 8 341 que ontem.
Mais 8 865 pessoas recuperaram da doença, perfazendo um total de 677 710 desde o início da pandemia, há cerca de um ano.
No total, desde março passado, morreram desta doença 15 522 pessoas e ficaram infetadas 788 561.
A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser o mais afetado com o novo coronavírus, com mais 610 novos casos e mais 59 mortes; seguida da região Norte, com mais 406 novos casos e mais 20 mortes (o mesmo número que e região Centro).
Portugal tinha esta segunda-feira menos 100 concelhos em risco extremo de infeção face à semana anterior, o que representa uma redução de 54,3%, segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Há uma semana, mais de 70% dos 308 concelhos portugueses estavam em risco extremo devido ao número de casos de covid-19, e hoje apenas 38,6% estão nesta tabela.
Os concelhos com maior risco neste momento são Castanheira de Pêra (3596), Fronteira (3362), Castelo de Vide (3083) e São João da Pesqueira (3032), pois têm todos uma base de incidência cumulativa a 14 dias acima dos três mil casos.
De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) ontem divulgado e que reporta a um período de incidência cumulativa a 14 dias entre 27 de janeiro e 9 de fevereiro, estão neste patamar 119 dos 308 concelhos portugueses.
Quase um ano depois do primeiro confinamento no país, em março do ano passado, o retrato da pandemia para o alojamento turístico está terminado: quebras de mais de 60% em hóspedes, dormidas e proveitos, revelam os dados finais do Instituto Nacional de Estatística referentes a 2020.
O confinamento em Portugal, e um pouco por toda a Europa - principais mercados emissores de turistas -, e o fecho de fronteiras levaram a que os meses de abril e maio fossem quase nulos para a atividade (abril contou com 53 mil hóspedes, contra os 2,3 milhões no mesmo mês de 2019; e maio com mais de 136 mil, o que compara com os 2,6 milhões de 2019), tendo muitas unidades encerrado ou ficado abertas, prestando sobretudo apoio a profissionais de saúde que não podiam regressar a casa ou preferiam não o fazer.