Bebé de quatro meses que estava desaparecida chegou ao hospital de Gaia bem de saúde e entregue pela GNR
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Bebé de quatro meses que estava desaparecida chegou ao hospital de Gaia bem de saúde e entregue pela GNR

Criança seguiu para uma unidade hospitalar para ser avaliada.
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A bebé de quatro meses desaparecida na quarta-feira no Hospital de Gaia e que esta quinta-feira, 4 de dezembro, foi entregue ao final da tarde na GNR dos Carvalhos regressou ao hospital e está bem, revelou à Lusa fonte hospitalar.

A fonte indicou que a bebé de quatro meses terá chegado à Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho cerca das 20:50 após o que foi verificado o seu estado de saúde, encontrando-se bem.

A criança de quatro meses foi retirada pela mãe do internamento, contornando as medidas de segurança, tendo já sido aberto um inquérito interno, confirmou esta quinta-feira fonte da Unidade Local de Saúde Gaia/Espinho (ULSGE).

A mãe retirou a filha de quatro meses do hospital, no distrito do Porto, durante a tarde, "após ter sido informada pelo tribunal, durante a manhã, de que a criança seria entregue a uma família de acolhimento" ainda durante o dia de quarta-feira, referiu a mesma fonte.

O caso foi esta quinta-feira avançado pelo Jornal de Notícias (JN), que refere que, de imediato, o hospital comunicou o desaparecimento da bebé à PSP e ao tribunal.

O presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de Gaia/Espinho, Luís da Cruz Matos, disse esta quinta-feira estar a "avaliar tudo o que se passou" no caso de uma mãe que retirou o bebé do internamento.

"Nós vamos avaliar tudo, vamos avaliar o sistema das pulseiras, vamos avaliar como é que foi possível ela ter sido retirada e vamos fazer os testes todos que pudermos", garantiu Luís da Cruz Matos aos jornalistas.

A pulseira eletrónica foi encontrada intacta no caixote do lixo da casa de banho do quarto onde a criança estava internada.

"Temos de retirar daqui uma aprendizagem para que isto não se repita, isto não pode voltar a acontecer, nós não vamos deixar que isto volte a acontecer e, por isso, vamos retirar daqui todos os ensinamentos", referiu.

Luís da Cruz Matos insistiu que o hospital está a avaliar tudo aquilo que se passou e como é que a mãe conseguiu tirar a pulseira da bebé.

A Lusa questionou a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde sobre a abertura de um inquérito a este caso e aguarda resposta.

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