Autarcas da Área Metropolitana de Lisboa querem conhecer calendário para testagem nas escolas

Municípios da AML enviaram pedido de esclarecimento urgente ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues
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O grupo da Educação dos 18 municípios na Área Metropolitana de Lisboa (AML) anunciou que vai pedir esclarecimentos urgentes à tutela sobre questões que consideram essenciais, entre elas o calendário para a testagem à covid-19 na comunidade escolar.

A decisão, anunciada esta quarta-feira, foi tomada na segunda-feira numa reunião por videoconferência do grupo de trabalho metropolitano da Educação, constituído por vereadores e dirigentes dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa e pelo secretário metropolitano João Pedro Domingues, na qual analisaram a forma como o presente ano letivo está a decorrer.

Numa nota, a AML realçou que o balanço geral é positivo, mas "subsistem um conjunto de questões essenciais ao bom funcionamento do sistema educativo na Área Metropolitana de Lisboa que carecem de resposta, e cujo impacto está a ser agravado no segundo período, com a presente situação pandémica que o país atravessa".

Por isso, decidiram enviar um ofício ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, com um pedido de esclarecimento urgente sobre algumas questões. Entre elas, a testagem à covid-19 nas escolas devido à "inexistência de informação sobre o âmbito e calendarização" do processo.

Uma campanha de testagem através de testes de antigénio foi esta quarta-feira iniciada em escolas do ensino secundário, públicas e privadas, dos concelhos em risco de contágio extremamente elevado, de acordo com uma nota conjunta dos ministérios da Saúde e da Educação.

Os autarcas salientaram também a questão da "falta de resposta na colocação de auxiliares de ação educativa para crianças com necessidades educativas especiais. Para além disto, os responsáveis procuram uma "clarificação de como se irá proceder à entrega de equipamentos informáticos aos alunos", salientando "a necessidade dos equipamentos estarem equipados com programas adequados para a sua utilização no contexto de ensino".

Na reunião, os autarcas sublinharam ainda que está a ser feito um "conjunto muito diversificado de trabalhos nesta área" pelos municípios. Entre os exemplos, foi mencionada "a elaboração de planos de contingência nas escolas, em articulação com os serviços de proteção civil e entidades locais de saúde."

Além da articulação entre a comunidade educativa e as entidades de saúde, foram também mencionadas as ações de limpeza e desinfeção desenvolvidas nas escolas, a aquisição de equipamentos de proteção individual, o desenvolvimento de ações de sensibilização de higiene e segurança para o pessoal não docente e a compra de aquecimentos para as escolas.

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