Os dirigentes das associações socioprofissionais da GNR saíram esta sexta-feira, 28 de novembro, desiludidos da reunião com a ministra da Administração Interna, tendo a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) revelado que vão avançar com protestos, uma decisão apoiada pelos oficiais.“Transmitimos à ministra que aquilo que apresentou foi muito pouco. Apesar de a direção da APG ainda se ir reunir, vai reunir-se para decidir formas de protesto”, disse à Lusa o presidente da associação mais representativa dos militares da GNR, César Nogueira, no final de uma reunião com a ministra Maria Lúcia Amaral.A ministra apresentou às cinco associações socioprofissionais da Guarda Nacional Republicana uma proposta inicial do Governo para negociação, que contempla no imediato a revisão dos serviços remunerados e “sem data de concretização” as alterações à portaria de higiene e saúde no trabalho, carreiras e estatuto remuneratório e sistema de avaliação.A ministra deu ainda conhecimento de que o suplemento especial de serviço, destinado aos militares que trabalham na investigação criminal e unidades especiais, vai ser aumentado em 2,15% em janeiro de 2026, o que se traduz, segundo as associações, num aumento entre os três e os sete euros mensais, dependendo das funções.