António Gandra d’Almeida é o novo Diretor Executivo do SNS
António Gandra d’Almeida é a escolha do Governo de Luís Montenegro para liderar a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde.
O Tenente-Coronel Médico tem 44 anos, e, segundo um comunicado enviado às redações, tem uma vasta experiência em emergência médica, tendo acumulado funções de chefia e de coordenação nas Forças Armadas.
Gandra d’Almeida foi ainda Diretor da Delegação Regional Norte do INEM, é Comandante do Agrupamento Sanitário e desempenha atividade assistencial hospital e pré-hospitalar.
O novo Diretor Executivo do SNS é licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e um dos quadros permanentes do Exército português.
Gandra d’Almeida esteve colocado em diferentes unidades e órgãos do Exército e no Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) com funções de chefia e de coordenação, tendo recebido seis louvores por membros do Governo, bem como por altas patentes das Forças Armadas.
Foi responsável pelas Vias Verdes da Região Centro do INEM (2014 a 2019) e esteve à frente da instalação e coordenação da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Barreiro (2016 a 2018), tendo ainda desempenhado funções de chefia em serviço de Urgência e participado em vários eventos multi-vítimas e de catástrofe, com funções de coordenação ou como operacional, além de ter integrado missões internacionais de apoio humanitário.
O Governo adianta ainda que recebeu esta terça-feira o relatório de atividades da Direção Executiva do SNS, que será agora objeto de análise pelo Ministério de Saúde. A entrega deste documento foi assim o último ato de Fernando Araújo como Diretor Executivo do SNS.
No entanto, Fernando Araújo será hoje ouvido na comissão parlamentar de Saúde, a requerimento do PS, para explicar as razões que o levaram a pedir a demissão do cargo.
Fernando Araújo anunciou a sua saída da liderança da DE-SNS, em conjunto com a sua equipa, no dia 23 de abril, alegando que não queria ser obstáculo ao Governo nas políticas e nas medidas que considerasse necessárias implementar.
No requerimento a solicitar a audição parlamentar, que foi aprovado por unanimidade, o grupo parlamentar socialista considerou ser "importante conhecer e perceber em concreto as razões que levaram à demissão de Fernando Araújo e o que ela significa sobre as intenções do Governo sobre a reforma em curso" no SNS.
A direção executiva iniciou a sua atividade em 01 de janeiro de 2023, na sequência do novo Estatuto do SNS proposto ainda pela então ministra Marta Temido, com o objetivo de coordenar a resposta assistencial de todas as unidades do SNS e de modernizar a sua gestão.