A aproximação do ciclone pós-tropical Erin levou a que as zonas costeiras estivessem sob alerta e, em alguns casos, o acesso à barra marítima chegou mesmo a ser interditado.Em causa está o agravamento das condições marítimas causado pela aproximação do ciclone, localizado a oeste dos Açores. A situação levou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a emitir um aviso devido à “agitação marítima forte, com ondas que poderão atingir os quatro metros na costa ocidental, podendo chegar a picos máximos de sete metros”. Isto levou a que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocasse toda a costa continental em aviso amarelo.A situação foi mais grave durante o período de maré cheia, quando as previsões apontavam para uma subida “significativa” do nível de água, algo que podia levar a que algumas praias ficassem mesmo sem areal disponível. Era também recomendado que se procurassem zonas vigiadas e se respeitassem as bandeiras impostas, uma vez que além das ondas, houve também alterações ao nível das correntes marítimas. O fotojornalista Paulo Spranger registou, durante esse período, alguns momentos perto de Cascais. Apesar dos avisos, houve quem os desafiasse e acabasse por se deslocar para perto das zonas marítimas, tendo ao final da tarde um homem desaparecido no mar junto à praia da Parede..Agitação marítima agrava-se e ondas podem chegar aos sete metros. Três praias na Foz do Porto interditadas.Homem desapareceu no mar na praia da Parede. Buscas interrompidas após pôr do sol