Advogados e música juntam-se há 13 anos no Rock"n"Law para angariar dinheiro para diversas causas solidárias. Este ano, os refugiados ucranianos foram a causa escolhida pelas 14 sociedades que organizam o evento. Expectativa é de que se tenham atingido 60 mil euros em doações.."O Rock"n"Law nasceu em 2009 da ideia de um conjunto de advogados que constatou que havia muito talento musical no mundo dos advogados. Acharam então que seria giro aliar esse talento a uma ideia solidária", explica Francisco Proença de Carvalho, promotor da ideia, ao DN. A primeira edição angariou cerca de 22 mil euros para a realização do primeiro curso de cozinha e pastelaria para formar 15 mães adolescentes da Casa de Santo António, de forma a permitir-lhes um acesso mais fácil ao mercado de trabalho. A partir do momento em que viram o sucesso da iniciativa, decidiram torná-lo em algo mais sério e aproximá-lo o mais possível de um festival..Entre as causas que já ajudaram nestes últimos anos está a ReFood, que com os donativos recebidos em 2014 conseguiu abrir mais 20 núcleos, a luta contra a violência doméstica, o apoio aos sem-abrigo, o apoio às pessoas com deficiência, entre outras. Quando o Rock"n"Law fez dez anos apoiou a "Casa Porto Seguro" da Associação Portuguesa contra a Leucemia. O advogado não disfarça o orgulho do trabalho que têm vindo a fazer e das causas a que têm conseguido chegar.."Quando começámos não tínhamos a certeza se 13 anos depois estaríamos aqui vivos e tão reconhecidos neste apoio a quem mais precisa", afirma Francisco Proença de Carvalho. O advogado acredita que depois do Rock"n"Law deste ano, que aconteceu na passada sexta-feira, vai ser possível ultrapassar os 870 mil euros de donativos para as diferentes causas que têm apoiado nos últimos 13 anos..Este evento conta com o apoio de 14 sociedades de advogados que todos os anos escolhem um setor que esteja na ordem do dia de necessidade. A partir daqui lançam um caderno de encargos, em que as associações têm de satisfazer determinados critérios. São escolhidas duas ou três causas finalistas que são votadas pelos advogados das várias sociedades. "Ao princípio começámos por apoiar vários projetos em cada ano, mas entendemos que dar valores menores a esses projetos não permitia fazer tanta diferença", reflete Francisco Proença Carvalho..A situação da guerra foi determinante para escolher a Associação de Ucranianos de Portugal coma recipiente dos donativos deste ano. "Esta associação existe há quase 20 anos em Portugal, mas obviamente que desde fevereiro deste ano que de repente se viu com necessidades para as quais não estava preparada". Os donativos vão permitir criar o Centro de Integração para os Refugiados, e reforçar o apoio à educação, apoio alimentar, jurídico e a integração profissional destes refugiados. Também vai ser criada uma linha de apoio psicossocial para ajudar quem precise neste momento traumático. O objetivo é chegar a três mil beneficiários diretos e ainda seis mil beneficiários indiretos, como as famílias destas pessoas..Este ano espera-se que o valor angariado supere os 60 mil euros..sara.a.santos@dn.pt
Advogados e música juntam-se há 13 anos no Rock"n"Law para angariar dinheiro para diversas causas solidárias. Este ano, os refugiados ucranianos foram a causa escolhida pelas 14 sociedades que organizam o evento. Expectativa é de que se tenham atingido 60 mil euros em doações.."O Rock"n"Law nasceu em 2009 da ideia de um conjunto de advogados que constatou que havia muito talento musical no mundo dos advogados. Acharam então que seria giro aliar esse talento a uma ideia solidária", explica Francisco Proença de Carvalho, promotor da ideia, ao DN. A primeira edição angariou cerca de 22 mil euros para a realização do primeiro curso de cozinha e pastelaria para formar 15 mães adolescentes da Casa de Santo António, de forma a permitir-lhes um acesso mais fácil ao mercado de trabalho. A partir do momento em que viram o sucesso da iniciativa, decidiram torná-lo em algo mais sério e aproximá-lo o mais possível de um festival..Entre as causas que já ajudaram nestes últimos anos está a ReFood, que com os donativos recebidos em 2014 conseguiu abrir mais 20 núcleos, a luta contra a violência doméstica, o apoio aos sem-abrigo, o apoio às pessoas com deficiência, entre outras. Quando o Rock"n"Law fez dez anos apoiou a "Casa Porto Seguro" da Associação Portuguesa contra a Leucemia. O advogado não disfarça o orgulho do trabalho que têm vindo a fazer e das causas a que têm conseguido chegar.."Quando começámos não tínhamos a certeza se 13 anos depois estaríamos aqui vivos e tão reconhecidos neste apoio a quem mais precisa", afirma Francisco Proença de Carvalho. O advogado acredita que depois do Rock"n"Law deste ano, que aconteceu na passada sexta-feira, vai ser possível ultrapassar os 870 mil euros de donativos para as diferentes causas que têm apoiado nos últimos 13 anos..Este evento conta com o apoio de 14 sociedades de advogados que todos os anos escolhem um setor que esteja na ordem do dia de necessidade. A partir daqui lançam um caderno de encargos, em que as associações têm de satisfazer determinados critérios. São escolhidas duas ou três causas finalistas que são votadas pelos advogados das várias sociedades. "Ao princípio começámos por apoiar vários projetos em cada ano, mas entendemos que dar valores menores a esses projetos não permitia fazer tanta diferença", reflete Francisco Proença Carvalho..A situação da guerra foi determinante para escolher a Associação de Ucranianos de Portugal coma recipiente dos donativos deste ano. "Esta associação existe há quase 20 anos em Portugal, mas obviamente que desde fevereiro deste ano que de repente se viu com necessidades para as quais não estava preparada". Os donativos vão permitir criar o Centro de Integração para os Refugiados, e reforçar o apoio à educação, apoio alimentar, jurídico e a integração profissional destes refugiados. Também vai ser criada uma linha de apoio psicossocial para ajudar quem precise neste momento traumático. O objetivo é chegar a três mil beneficiários diretos e ainda seis mil beneficiários indiretos, como as famílias destas pessoas..Este ano espera-se que o valor angariado supere os 60 mil euros..sara.a.santos@dn.pt