Advogado de Vieira admite que existe "gravidade teórica" dos indícios

Magalhães e Silva deu conta de que o presidente dos encarnados "está muito triste pelo que está a acontecer ao Benfica com esta situação" e que colocar ou não o lugar à disposição é uma decisão que "terá que tomar".

À saída do tribunal, o advogado de Luís Filipe Vieira admitiu que existe "gravidade teórica" nos indícios de que o presidente do Benfica é suspeito.

No entanto, Magalhães e Silva revelou que mantém a "mesma serenidade" de que quando recebeu "os mandados de busca".

O advogado do líder benfiquista não crê que o juiz Carlos Alexandre tenha já tomado uma decisão relativamente às medidas de coação, uma vez que ainda não ouviu os arguidos, mas não desvendou se vai ou não aconselhar Vieira a falar em tribunal.

Magalhães e Silva deu conta de que o presidente dos encarnados "está muito triste pelo que está a acontecer ao Benfica com esta situação" e que colocar ou não o lugar à disposição é uma decisão que "terá que tomar".

O empresário e presidente do Benfica Luís Filipe Vieira foi um dos quatro detidos na quarta-feira numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado e algumas sociedades.

Segundo o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) estão em causa factos susceptíveis de configurar "crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento de capitais".

Para esta investigação foram cumpridos cerca de 45 mandados de busca a sociedades, residências, escritórios de advogados e uma instituição bancária em Lisboa, Torres Vedras e Braga. Um dos locais onde decorreram buscas foi a SAD do Benfica que, em comunicado, adiantou que não foi constituída arguida.

Sem os identificar, o DCIAP informou que foram detidos um dirigente desportivo, dois empresários e um agente do futebol.

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