Quinze mortos e mais 41 internados nas últimas 24 horas
Foram confirmados, em 24 horas, 1483 novos casos de covid-19 em Portugal, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Registam-se mais 15 óbitos devido à infeção por SARS-CoV-2, segundo o relatório divulgado este domingo. Este número excede, quase no dobro, os que têm sido registados na última semana. E desde 26 de agosto que não morriam tantas pessoas vítimas da doença.
Há agora 465 pessoas internadas nos hospitais portugueses (mais 41 do que na véspera) devido à doença. Deste total, 75 estão em cuidados intensivos (mais seis do que no dia anterior).
O número de novos casos ativos atinge os 1006, com mais 462 pessoas recuperadas da doença e mais 387 casos em vigilância.
É na região centro que se registam o maior número de óbitos, sete, embora o número de novos casos não seja o mais alto (329). A região norte também teve quatro mortes e 388 novos casos. Lisboa e Vale do Tejo regista o maior número de novas infeções, com 498 e duas mortes, o mesmo número que foi registado na do Algarve, embora com apenas 145 novos casos de covid-19. O Alentejo assinala mais 46 novos casos, a região autónoma dos açores, mais 15 e a da Madeira mais 62. Nenhuma destas regiões tiveram qualquer óbito nas últimas 24 horas.
A Alemanha atingiu este domingo um novo pico do número de infeções pelo novo coronavírus com 33.489 casos positivos nas últimas 24 horas, ultrapassando os 5 milhões de casos confirmados desde o inicio da pandemia, noticia a EFE.
Segundo a agência de notícias espanhola, que cita o Instituto Robert Koch (RKI), nas últimas 24 horas morreram 55 pessoas vítimas de covid-19, elevando o número de mortes por infeção com o SARS-CoV-2 para 97.672.
A preocupação com uma nova vaga está a preocupar as autoridades e há já responsáveis políticos que admitem que a quarta vaga "vai causar mais mortes do que alguma vez" aconteceu ao longo da pandemia.
A chanceler Ângela Merkel apelou sábado a um "esforço nacional" para combater a pandemia, exortando à vacinação daqueles que ainda não se vacinaram, numa altura em que a Alemanha regista uma taxa de cidadãos com vacinação total de apenas 67,5%.