Rio encerra congresso desafiando Governo para reforma da Segurança Social
Um desafio do PSD "ao Governo, aos demais partidos e aos parceiros sociais" para uma "reforma que confira justiça, racionalidade económica e sustentabilidade à nossa Segurança Social", foi a principal - senão mesmo a única - novidade do discurso com que o novo líder do PSD encerrou, na FIL da Junqueira, em Lisboa, o 37º congresso nacional do partido.
Fechando uma cerimónia que ficou marcada pelos apupos à ex-bastonária dos advogados Elina Fraga, agora vice-presidente do partido, Rio defendeu também reformas na área da Educação, da descentralização e desconcentração do Estado, da economia e das contas públicas e nas questões da demografia.
Agora sendo já em plenitude de funções o 18º líder do PSD, Rui Rio voltou outra a fazer insistentemente a pedagogia do diálogo interpartidário: "Há estrangulamentos que não são passíveis de serem resolvidos sem a colaboração de todos porque são questões de ordem estrutural que só com entendimentos alargados o país conseguirá ultrapassar".
Ou, dito de outra forma: "Se não houver coragem de enfrentar os mais pesados problemas de Portugal não será nunca por falta de empenho, dedicação e abertura ao diálogo por parte do PSD".
O discurso final de Rio foi todo virado para o país - ou seja, sem recados internos, nomeadamente de resposta ao ex-líder parlamentar Luís Montenegro, que no sábado não só anunciou a sua renúncia ao mandato de deputado como também que será uma reserva para o futuro do PSD. João Pedro Henriques
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