Resolução não "agrava" as metas orçamentais, diz PS

Os socialistas dizem que o custo para os contribuintes resulta da intervenção e da gestão do anterior governo PSD/CDS
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A secretária-geral adjunta do PS garantiu que a resolução sobre o Banif, anunciada pelo primeiro-ministro, António Costa, não vai "agravar" as metas orçamentais acordadas com a comissão europeia. Ana Cataria Mendes sublinhou que "portugueses continuam a pagar a fatura da irresponsabilidade" do anterior executivo, liderado por Pedro Passos Coelho. "Mantém-se intactos os compromissos do PS para iniciar uma trajetória de recuperação", assegurou.

"Não é a resolução agora apresentada que tem custos para os contribuintes. Esta é a conta que recebemos da intervenção do Estado em 2012 e do papel da autoridades nos últimos três anos, apenas com objetivos eleitorais, sem acautelar o interesse dos depositantes e dos contribuintes e dos depositantes", salientou a dirigente socialista.

"Lembro", sublinhou Ana Catarina Mendes "que a comissária europeia da concorrência, Margrethe Vestager, referiu que a questão do Banif foi adiada por questões políticas". Vestager, comentou que os bancos "não podem ser mantidos artificialmente no mercado, usando o dinheiro dos contribuintes". "O Banif já tinha recebido ajudas estatais significativas, mas não conseguiu tornar-se, por si próprio, viável. As medidas aprovadas agora permitem uma saída regular do mercado e que um banco robusto assuma uma grande parte das atividades em benefícios dos seus clientes", notou a responsável, que o recém-eleito Governo "teve de reagir rapidamente numa situação difícil".

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