A Força Aérea (FA) identificou 17 situações internas de risco "moderado" (12) e "fraco" (cinco) em matéria de contratação pública, abrangendo todas as unidades do ramo..A informação está na "matriz com identificação dos riscos" que integra o "plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas" da FA, revisto em 2014 e que não constava do documento de 2010..Um risco identificado como "moderado" é o da "inexistência de inspeção ou de ato que certifique as quantidades e a qualidade dos bens e serviços, antes da emissão da ordem de pagamento", propondo-se o "reforço do sistema de controlo interno" como medida preventiva.."Processamento de pagamentos não correspondentes à execução material do contrato" (fraco) - um por cada unidade na compra de alimentos -, "ausência de registo ou de adequada tramitação e/ou perda de documentação" (fraco), "não acompanhamento e avaliação regulares do desempenho do contratante, de acordo com os níveis de quantidade ou qualidade estabelecidos no contrato" (moderado), são outros riscos..A FA elencou ainda outros riscos moderados: "Recurso em demasia ao procedimento por ajuste direto com consulta a apenas um fornecedor, em função de critérios materiais", "manipulação e/ou omissão de informação que condicionem a preparação do planeamento" ou "carácter subjetivo dos critérios de avaliação das propostas"..O "plano de gestão de riscos de corrupção" da FA elenca também os "principais mecanismos de controlo interno" definidos para prevenir a sua ocorrência, desde acompanhar as "fases de entregas dos bens ou da prestação do serviço contratualizado" ou realizar "ações inspetivas setoriais e globais", "acompanhamento e supervisão adequados por parte dos superiores hierárquicos", "procedimento por ajuste direto com consulta a vários fornecedores, sempre que possível", uso do "sistema integrado de gestão" e da plataforma eletrónica de contratação pública "com registo das intervenções verificadas".