Ministro nega ter ocultado decisões sobre demolições na Ria Formosa

João Matos Fernandes garante que apenas estavam em avaliação possíveis demolições na zona de mar da ilha da Culatra, que não avançam, e que as 81 que confirmou ao DN já estavam decididas
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O Ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, refutou as críticas de associações de moradores da Ria Formosa, que se disseram "enganadas" depois de o governante ter confirmado ao DN que irão avançar até final de outubro as demolições de 81 construções ilegais nos aglomerados de Hangares e Farol, na ilha da Culatra.

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O PCP também já anunciou a intenção de ouvir o governante com urgência, no Parlamento, depois de terem sido divulgadas as cartas que a Polis da Ria Formosa está a enviar aos moradores, dando-lhes conta das demolições iminentes.

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Em declarações aos jornalista, no final da reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira, João Matos Fernandes esclareceu que o que tinha dito estar ainda em avaliação eram possíveis demolições do lado do mar na ilha da Culatra e não as 81 que terão lugar do lado da ria, em Farol e hangares.

"O que estava de facto em equação neste momento era haver ou não demolições do lado do mar. E rapidamente se concluiu que não haveria demolições do lado do mar, porque um conjunto de intervenções que foram feitas levaram a que o risco, neste momento, não exista", disse, acrescentando que em relação às demolições que irão avançar, a decisão "estava já tomada".

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