Ministro reafirma confiança no chefe do Exército
A audição parlamentar do ministro da Defesa sobre o roubo de Tancos ficou marcada pelo pedido da sua demissão feito pelo CDS-PP, que também criticou duramente o chefe do Estado-Maior do Exército (CEME).
Azeredo Lopes qualificou como infundadas as críticas de PSD e CDS à sua responsabilidade política no caso, considerando que a sua assunção não se esgota ou traduz em pedidos de demissão e garantindo desconhecer ou estar informado sobre quaisquer problemas relacionados com a segurança dos paióis.
O ministro reafirmou confiança total no general Rovisco Duarte, tanto por ter identificado meses após a posse (2016) um problema de segurança nos paióis que durante "muitos anos" não foi assumido como pela forma como assumiu a responsabilidade do ramo e tem gerido internamente o caso.
O PSD disse que a falta de pessoal e de investimento nas Forças Armadas, já sob a responsabilidade de Azeredo Lopes, ajudam a explicar o ocorrido em Tancos e que, no final, o ministro deixou os deputados da oposição "na mesma".
O PS criticou duramente a oposição por repetir perguntas respondidas pelo ministro, que garantiu desconhecer por completo a situação e que a existência e quaisquer situações de desinvestimento não justificavam falhas de segurança como as registadas em Tancos.
Leia o "minuto a minuto" da audição:
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