José SócratesJosé Eduardo Martins

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No que era suposto ser um choque vitaminico para o PS em vésperas de eleições, José Sócrates permitiu que o Congresso se transformasse num filme em que o actor principal foi o BE. Nada mais errado que valorizar excessivamente o inimigo. Mas mais grave, foi ter deixado a ideia que as próximas legislativas serão uma espécie de plebiscito à sua inocência no caso Freeport. Como dizem os socialistas: "Há justiça o que é da justiça e há política o que é da política".

As insinuações do socialista Afonso Candal não podiam ficar sem resposta. Aliás, compete a quem acusa provar aquilo que diz, sob pena de se incorrer numa distorção ao sistema com a inversão do ónus da prova. Mas, nada justifica a reacção de José Eduardo Martins. O Parlamento já goza de péssima imagem junto da opinião pública. Os insultos e a linguagem grosseira do deputado do PSD só prejudicam.

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