Marcelo: "A nossa dor neste momento não tem medida"

O Presidente da República afirmou também que esta é "uma tragédia quase sem precedente na história do Portugal democrático"
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O Presidente da República promulgou o decreto do Governo determinando três dias de luto nacional, por causa da tragédia de Pedrógão Grande, decisão anunciada numa comunicação ao país a partir de Belém. "A nossa dor neste momento não tem medida, como não tem medida a nossa solidariedade para com as vítimas das tragédia", disse Marcelo Rebelo de Sousa. "Somos como um só", acrescentou.

O Presidente afirmou que o incêndio e as suas consequências suscitam "interrogações" mas acrescentou que para já o prioritário é combatê-lo e acudir às vítimas. "Guardemos no imediato os sentimentos que legitimamente nos sobressaltam."

Marcelo confirmou que cancelou a agenda que tinha prevista para os próximos dias e adiantou que já amanhã estará de novo junto ao "povo". Garantiu também a sua "ilimitada gratidão" para todas as entidades que estiveram envolvidas no combate ao incêndio e no socorro às pessoas.

O Presidente da República afirmou também que esta é "uma tragédia quase sem precedente na história do Portugal democrático".

O Presidente da República expressou "gratidão" e "incondicional apoio" a todos os que estão envolvidos no combate ao incêndio e no apoio às populações atingidas, "bombeiros, Proteção Civil, INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica], Guarda Nacional Republicana, Polícia Judiciária, Forças Armadas, autarquias locais, estruturas de saúde e sociais, povo anónimo". "Com eles estarei nos próximos dias, a partir já de amanhã [segunda-feira]", adiantou.

O Presidente da República esteve no local do incêndio na madrugada de hoje, onde chegou pelas 00:40, para deixar uma palavra de ânimo e conforto a todos os envolvidos no combate ao incêndio, e considerou na altura que "o que se fez foi o máximo que se podia fazer".

Hoje, nesta comunicação ao país, Marcelo Rebelo de Sousa salientou "o testemunho amigo" que recebeu "de personalidades tão diversas quanto o papa Francisco, o rei de Espanha, os presidentes da República de Cabo Verde, da Alemanha, da França e também da República Checa e da Grécia, o secretário-geral das Nações Unidas, o presidente da Comissão Europeia, o príncipe Aga Khan".

O chefe de Estado deixou "uma palavra especial para o Presidente da Colômbia", que confirmou o cancelamento da sua visita de Estado prevista para terça-feira.

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