Fonte deste organismo do Ministério da Saúde disse à Lusa que o processo de averiguações que foi instaurado à forma como a DGS e outras entidades competentes da aplicação do plano atuaram no ano passado, quando o número de mortos em Portugal devido ao calor no verão aumentou 30% face ao ano anterior..Quando estes números foram revelados, no ano passado, um grupo de médicos apresentou uma queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a DGS..Fonte da PGR confirmou à Lusa que deu entrada neste organismo uma exposição sobre esta temática, que foi "objeto de análise e remetida à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS)"..A IGAS abriu um processo de averiguações, que está em curso, tendo já solicitado à DGS um conjunto de esclarecimentos que foram, entretanto, prestados pelo organismo do Ministério da Saúde..No início desta semana, a subdiretora-geral da Saúde Graça Freitas disse à Lusa acreditar que sem o plano de contingência para temperaturas extremas adversas, que existe há dez anos, teriam ocorrido mais mortes por causa do calor em Portugal..A especialista considera que as medidas que foram ativadas no âmbito destes planos foram potencialmente preventivas de complicações e de morte. .O plano para este ano entra hoje em vigor.