No Parque das Nações, a única freguesia criada de raiz em 2012 no âmbito da reforma administrativa de Lisboa, o território incluiu uma poção que pertencia a Loures e, por isso, acabou por ser maior do que fora inicialmente previsto. Na Misericórdia e na Estrela - ambas resultantes da união de várias autarquias - a diversão noturna em locais como o Cais do Sodré e Santos encarecem a limpeza das ruas, uma das competências que transitaram do município para as 24 juntas de freguesia da capital..Estes são apenas alguns exemplos do porquê das concelhias de Lisboa do PS e do PSD terem ontem assinado um acordo político para que a lei que definiu a reorganização administrativa seja alterada e as juntas de Lisboa passem a receber, em termos globais, mais 3,7 milhões de euros - uma verba proveniente do Estado que, ao invés de ser transferida para a Câmara Municipal (CML), passaria a ir diretamente para aquelas autarquias. A proposta tem de ser aprovada pelo Parlamento e não significa, na prática, que as 24 freguesias vão ter mais dinheiro disponível. "Há freguesias que recebem mais, há outras que recebem menos, todas recebem o que é preciso", sintetizou Mauro Xavier, líder da concelhia do PSD..Leia mais pormenores na edição impressa ou no e-paper do DN