"Foi um dos maiores acontecimentos que vivi ao longo deste meu meio século de vida"

António Seara, 56 anos, professor do 1º ciclo, Vila do Conde
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Foi possivelmente, um dos maiores acontecimentos que vivi ao longo deste meu meio século de vida, por isso deixo aqui o testemunho, das minhas vivências, ao longo de três dias maravilhosos... A tanta curiosidade e o momento deslumbrante, não deram para me aperceber das filas enormes, porque já na altura via e sentia, que este evento era um sucesso mundial estrondoso, como a imponência daquele certame, que durou seis meses de sucesso e, assim o mereceu.

Deixo, passados vinte anos, algumas de muitas recordações:

Olharapos - Aqueles olhos em seres esquisitos espantavam;

Peregrinação - Desfile pelas principais avenidas da Expo98, um cortejo de máquinas e figuras estranhas, que mais pareciam seres vindos de lugares esquisitos de outro planeta, no entanto, proporcionava aos visitantes momentos de riso e boa disposição, durante o decorrer desta Peregrinação;

Pavilhão Utopia - Onde assisti a espetáculos fantásticos;

Pavilhão de Macau - Senti enorme orgulho ligado aos descobrimentos;

Oceanário - O expoente máximo da nossa ligação aos oceanos;

D. Fernando II e Glória - Uma visita apaixonante a uma pérola dos nossos mares;

Pavilhão de Portugal - Impetuosa pala a transmitir a nossa identidade;

Gil - A mascote sempre bem disposta;

Teaser expo98 - Possivelmente o mais épico dos anúncios a passar alguma vez na televisão portuguesa;

Aqua matrix - Espetáculo deslumbrante de encerramento diário.

Saí de lá reforçado em pensamento, que Portugal quando se empenha faz bem e muito bem.

A 22 de maio de 1998 abriu portas em Lisboa a Expo"98, com o tema "Os oceanos: um património para o futuro". Até ao dia 30 de setembro, Portugal mostrou ao mundo o resultado da requalificação de uma zona da capital que estava degradada: foi ali, onde hoje é o Parque das Nações, que nasceu uma das melhores exposições mundiais realizadas até à altura. O recinto recebeu mais de dez milhões de visitas e diariamente havia uma novidade para descobrir, fosse nos pavilhões dos países representados, fosse nos locais onde decorriam espetáculos, concertos ou desfiles. Além dos pavilhões temáticos, alguns com filas onde as pessoas esperavam longos minutos para entrar.

São essas experiências que o DN vai recordar diariamente, com testemunhos de quem ali esteve de visita ou fazendo parte dos espetáculos.

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