Está a chegar a próxima aventura dos videojogos: realidade virtual
No início de 2016, vários óculos e dezenas de jogos de realidade virtual estarão nas lojas, com a ambição de transformar a forma como se joga e interage com entretenimento.
Vestido de preto e com uma arma na mão, um homem rodopia, esquiva-se, olha para os lados, aponta e dispara como se estivesse num cenário de guerra. Está farto de correr, mas não saiu do lugar porque toda a aventura está literalmente na sua cabeça, onde usa um exemplar dos óculos de realidade virtual Oculus Rift. Os pés correm numa plataforma especial chamada Omni, da empresa Virtuix, uma das várias que na semana passada mostrou na feira Electronic Entertainment Expo (E3) como pode ser o futuro dos videojogos.
"Para realmente entrar dentro do jogo e chegar ao próximo nível é preciso mexer-se, que é o que a Omni oferece: permite aos jogadores andarem e saltarem em ambientes 360º", descreve ao DN Lorenzo Adams, um dos responsáveis da Virtuix. O sistema custa 699 dólares e já tem 5000 pré-reservas online, a maioria de consumidores, estando o lançamento previsto para o final do ano.
Ali ao lado, outra empresa apresenta uma oferta semelhante. É a Cyberith, com a plataforma Virtualizer, que tem como principal mercado os salões de jogos (arcadas) e os programas de treino militar e defesa, sistemas que custam vários milhares de euros. Mesmo a versão de consumo será cara, 1500 euros quando chegar à Europa no final de 2015. "Apresentamo-nos como a plataforma de locomoção topo de gama", justifica ao DN o CEO da empresa austríaca, Tuncay Cakmak. "Esforçámo-nos muito para oferecer a maior liberdade de movimentos com elevada precisão e baixa latência", acrescenta.
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